Poetas que não fazem poemas.
Músicos que não tocam.
Atores que não atuam.
Escritores que não escrevem.
Humoristas que não fazem rir.
Desenhistas que não desenham.
Pintores que não pintam.
Cantores que não cantam.
Escultores que não esculpem.
Artesãos que não fazem artesanato.
Bandas que não gravam discos.
Orquestras que não se apresentam.
Circos que não têm público.
Respeitável público!!!!!
...
Onde está o respeitável publico?
Arte engolida pela obrigação de ganhar o leite das crianças.
Onde está a criatividade?
Onde está o valor da cultura?
Onde está a criatividade?
Onde está o valor da cultura?
Cultura substituída pela emoção dos likes fáceis.
Os likes são automáticos — e não nascem da sensibilidade.
A sensibilidade deveria ser estimulada pela cultura.
A civilização está perdendo a sensibilidade?
A cultura está perdendo a civilização?
Respeitável público!!!!
...
Onde está o respeitável público?
Insensível?
Ou percebeu a baixa qualidade?
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Se quiser, nem precisa ler...
Olá, amigo André!
ResponderExcluir"A civilização está perdendo a sensibilidade".
Temos vistos a olhos até fechados...
Vamos ao respeitável público que enxerga até o invisível e vem em nossos escritos com amizade.
A eles, nosso melhor espetáculo cotidiano.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Rosélia!
ExcluirQue bom que veio.
Essa é a ideia. A perda da sensibilidade e a banalização da arte.
Obrigado pelo comentário.
Um abraço.
Uau meu amigo Andre
ResponderExcluirQue texto forte e provocador. Ele faz uma crítica direta ao esvaziamento da cultura e ao consumo superficial de arte, quase como se estivesse gritando para uma plateia ausente que aplaude sem sentir.
———
André,
seu texto é um chamado urgente e desconfortável para olharmos o quanto nos tornamos espectadores automáticos. É como se a criatividade tivesse sido domesticada pela pressa e pela necessidade de aceitação instantânea. Quando você lista poetas que não escrevem e músicos que não tocam, dá um nó na garganta. Porque isso não é só sobre artistas: é sobre todos nós, que também deixamos de ser público.
Respeitável público… será que ainda resta sensibilidade para responder a esse apelo?
Com carinho,
Fernanda
Então, Fernanda... É isso mesmo.
ExcluirNós enquanto consumidores de arte, também teríamos que fazer a nossa parte.
E quanto a produtores de arte, também deixamos a desejar, quando fazemos as coisas "mais ou menos."
Um abraço minha amiga.
Tuuuuuuuuuuuudo está mesmo muito estranho,André! O que antes era bom, por mimimis deixou de ser...Antes até os circos mambembes, pobrinhos ,agradavam. Hoje se não tiver muito luxo ,custar muito caro, pessoas não dão valor. Assim anda com tudo!
ResponderExcluirabração praiano,chica
oi André
ResponderExcluirHá sim um declínio de valores e comportamentos , mas nem tudo está perdido.
Ainda estamos aqui tentando resgatar de forma lenta e silenciosa ,se não o público, a nossa sensibilidade . É o que deixamos para os nossos descendentes .
Sim, é um esforço coletivo frágil mas podemos cultivar continuamente., do nosso jeito, e espera que a descivilização não avance a passos mais largos . Mero desejo, amigo. Deixo o abraço