quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Nóis semos bobinho

As autoridades querem punir as pessoas envolvidas no caso da boate que pegou fogo no Rio Grande do Sul. Dizem que o dono da boate é o próprio capeta que jogou as boas almas no caldeirão, jogou gasolina e riscou o fósforo!
Dizem que o vocalista da banda é orelhudo e tem quatro patas, porque acender fogos de artifício num local fechado é coisa de asno.
Dizem que os seguranças que num primeiro momento trancaram as portas, pois achavam que tudo não passava de uma briga, e pensavam assim que as pessoas iriam sair sem pagar suas comandas, eram na verdade nazistas disfarçados mandando os jovens para a câmara de gás!
Mas o que está engraçado, é que esses juízes que falam pelos microfones das TVs, pelo Facebook, e por diversos sites e blogs por aí, não estão falando nada das autoridades regulamentadoras, que deveriam ter fechado o estabelecimento se ele não tivesse condições de funcionamento. Que deveria ter lacrado a boate se ela não tinha alvará. Que deveriam ter examinado os extintores. Que deveriam fazer o seu serviço.
Engraçado é que nesse país a gente tem mania de encontrar culpado em tudo, e deixamos a mídia nos manipular, e mudar o nosso foco. Acabamos engolindo tudo o que nos empurram e acabamos não colocando as nossas cabeças para funcionar.
Eu não estou aqui querendo ser o advogado do diabo, de forma alguma.
Os envolvidos tem culpa sim!
Na verdade, tudo foi uma sucessão de erros. Do dono da boate, do vocalista, dos seguranças, de quem vendeu aquela espuma altamente inflamável pra servir de forro, e principalmente dos fiscais e autoridades que não fizeram seu trabalho e deixaram que aquele evento acontecesse.
Mas definitivamente, eu tenho certeza, que ninguém que errou fez isso intencionalmente.
Aqui no nosso país, o nosso maior erro é dar jeitinho em tudo. Jeitinho de pagar uma bolinha pro fiscal fazer vista grossa e deixar a boate funcionar. Jeitinho de instalar essa espuminha mais baratinha e achar que ela nuuuuuunca iria pegar fogo. Jeitinho de acender um sinalizadorzinho em cima dos palcos pra dar um efeitozinho mais legal e assim economizar com aparelhagem própria e cenários caríssimos. Jeitinho de contratar uns meninos marombados e despreparados para servirem de segurança. E jeitinho de fazer a mídia eleger e condenar os culpados, tirando assim o foco do verdadeiro problema.
A gente tem que acordar! Eu tenho convicção de que aí na sua cidade, aí no seu bairro, talvez até na sua rua, tem alguém trabalhando irregularmente. Vendendo churrasquinho de carne de gato, vendendo muamba sem recolher impostos, servindo almoço em restaurantes sem o mínimo de higiene, atravessando o sinal vermelho, jogando lixo em terreno baldio, fazendo gambiarras em postes elétricos e ligações clandestinas em hidrômetros, trabalhando com alvará vencido e as vezes até sem nunca ter tido um alvará de funcionamento. E o pior de tudo, é que a gente sabe que vários fiscais e responsáveis pela regulamentação disso tudo estão ganhando “umzinho” por fora pra fazer vistas grossas. A gente, que sempre aceitou tudo sem denunciar e nem se revoltar com tudo o que sabe, agora tem a cara de pau de sacrificar apenas o dono da boate, ou os seguranças, ou o vocalista da banda. E assim fazer o nosso impiedoso julgamento!
Como gente é bobinho né?
E o Brasil continua o mesmo. A cada ato corrupção (onde tudo acaba em pizza), a cada desastre natural (que em todo começo de ano mata dezenas de pessoas, e ninguém faz nada), a cada tragédia, a cada eleição!


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Descartáveis S/A

Essa é uma republicação de um texto de alguns meses atrás, que eu julgo ser legal. Espero que gostem!




Tuuu... Tuuu... Tuuu... Tuu.
- Obrigado por ligar para a Descartáveis S/A, se você precisa de uma namorada ou namorado, tecle 1. Se precisa de um amigo tecle 2, se precisa apenas de um caso de final de semana, tecle 3, se quiser receber o nosso catálogo tecle 4, ou aguarde para falar com um dos nossos atendentes.
- Alô aqui quem fala é Alberto Teixeira, em que posso lhe ajudar?
- Oi, eu queria saber como é esse negócio de descartáveis.
- Sim... Aqui a gente trabalha com todos os tipos de descartáveis. Pois nesse mundo corrido em que vivemos não dá mais pra ficar perdendo tempo com coisas fúteis e sentimentalistas.
- Legal, se eu quiser um relacionamento como é que vocês fazem?
- Nós temos agentes espalhados pelos bares e clubes da cidade, em todos os tipos de balada. Você pode beijar quantas meninas quiser sem compromisso, como num relacionamento relâmpago, totalmente descartável. Mas se preferir pode levar esse relacionamento por alguns dias ou semanas e talvez até meses, depois quando enjoar, pode simplesmente largar e terminar o relacionamento.
- Mas a menina não vai ficar chateada?
- Não porque aqui o nosso lema é "eu feliz e mais ninguém", então nossos clientes tem  que se preocupar apenas a sua satisfação pessoal e nada mais.
- E casamento?
- Temos também. Totalmente descartáveis, até com filhos, você namora, fica noivo, casa, tem filhos e o dia em que não estiver mais feliz, parte pra uma vida nova, sem problemas.
- E os filhos?
- Descartáveis, eles arrumam outro pai descartável que lhes crie depois.
- Que legal! Aí tem amigos também?
- Temos, amigos de infância, de escola, de faculdade, do futebol, de trabalho... Todos totalmente descartáveis, depois quando você estiver enjoado e não os quiser mais como amigos, é só passar do outro lado da rua, como se não os conhecesse.
- Rapaz, mas isso aí é bom demais!
- Obrigado senhor! A sua satisfação é o que nos importa!
- Então anota aí meu pedido: Eu quero, três amigos pra um ano e cinco meninas pra beijar hoje, sendo que uma delas é pra namorar três meses. Essa pode vir com sogro e sogra e um cunhado. Ah... E uma cunhadinha bem bonitinha também!
- Tudo bem senhor, mais algum pedido?
- Me manda também uma dúzia de copinhos plásticos pra café!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Mudança de comportamento




João acordou pensativo.
Sua vida não estava caminhando de uma forma que lhe agradasse. Ele tinha problemas pessoais, profissionais e familiares pra resolver.
João estava decidido! De hoje em diante, colocaria algumas pedras em seus problemas e resolveria-os para poder viver feliz. João resolveu que abriria mão de seu orgulho e da vontade de estar sempre certo, para apenas ser feliz!
Ele tinha uma magoa com sua esposa que estava atrapalhando seu casamento a alguns anos. Resolveu que hoje pediria desculpas a ela, e lhe falaria que a ama e que ela era a mulher de sua vida... João queria consertar isso!
Ele também teria uma conversa com seu filho. A quantos anos ele nota que seu filho queria ter um pai mais presente, que queria um pai mais amigo, que queria um pai parceiro. Mas mesmo notando isso, João só sabia trabalhar, chegar tarde em casa e trocar poucas palavras com o menino. Mas hoje não! João resolveu acertar isso com seu menino, e falar-lhe pela primeira vez que o amava.
Em seu serviço, as coisas não iam nada bem. João deixou que o tempo lhe acumulasse obrigações de outras pessoas em suas costas. Ele estava estressado e nervoso todos os dias. Mas hoje João resolveu dar um basta! Resolveu ser feliz. Resolveu conversar com seu patrão e colocar os pingos nos ís!
João saiu do banheiro com essas idéias na cabeça, ainda era cedo. Sua mulher e filho ainda estavam dormindo. No caminho entre o banheiro e a cozinha, João sentiu uma dor terrível em seu peito. O ar lhe faltou, suas pernas tremeram, a dor aumentou e suas vistas escureceram. O corpo de João foi encontrado por sua esposa e filho meia hora depois. João morreu sem conseguir fazer o que queria. Sua mulher não ouviu de sua boca que ela era a melhor mulher do mundo, seu filho não ouviu de sua boca que ele o amava, e no seu serviço colocaram outro em seu lugar.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Utopia possível

Teríamos que viver bem.
Conversar sobre os problemas com sabedoria, amando e respeitando os outros, com pureza de espírito.
Teríamos que trabalhar pelo bem comum. Pela satisfação da coletividade. Pela realização dos sonhos alheios.
Mas infelizmente a egolatria está em alta! O indivíduo, sozinho, quer ser o dono do mundo. O indivíduo, sozinho, quer ser sempre o chefe. Formamos ao longo do tempo, uma grande tribo só de chefes onde ninguém mais quer ser índio... As pessoas estão olhando apenas para seu umbigo e deixando a coletividade abandonada.
A amizade verdadeira e pessoal, sem segundas intenções e com pureza de espírito, está em extinção...
Coisificamos as pessoas, olhamos e damos valor ao que ela tem e não ao que ela é.
Internetilizamos as relações, mouseficamos nossas palavras, tecladificamos nossas conversas, facebuquiamos nossas amizades... Infelismente, nos perdemos na burreza da tecnologia usada de forma errada. Cavamos um buraco e nos enfiamos nele!
Estamos sendo idiotas, pois o melhor caminho seria viver bem.
Conviver melhor com nossas esposas, maridos, filhos, tios e tias, primos e primas, avós, pais e mães.
Conhecer e conversar com os visinhos, conversar nas filas dos bancos, falar bom dia não vendo a quem, ceder o lugar aos idosos, levantar da cadeira oferecendo-a a mulher grávida... Plantar gentileza e assim gerar gentileza.
Nossa burrice as vezes é grande. Achamos que nosso mundinho fútil e esnobe é a única verdade. Nosso ego não cabe em nós... Temos que nos mostrar, e demonstrar que somos fóda!
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo...
Talvez você tenha dificuldade em fazer a primeira parte desse ensinamento de Jesus Cristo, talvez você não acredite em Deus... Esse já é outro assunto, e qualquer dia a gente fala sobre ele. Mas a segunda parte do ensinamento não isenta ninguém! Amar o próximo como a ti mesmo...
Vamos fazer isso e assim criar mundos coletivos! Mundos familiares, mundos amáveis. Vamos criar para todos o mundo que eu quero pra mim! O nosso mundo... Um mundo muito mais feliz! Um mundo onde as pessoas são importantes simplesmente por serem pessoas... Um mundo menos burro. Menos individual.
Talvez você deva estar pensando que eu sou maluco e que esse pensamento é utópico... Mas tente! Tente a partir de amanhã, apenas mudando uma atitude: Sorria e diga bom dia para as pessoas que cruzarem seu caminho... A partir disso, você vai ver que tudo vai começar a mudar!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O mistério da falta d'agua

Alguns textos aqui do blog são republicados em momentos em que eles se tornam significantes. Nesse momento o assunto nos telejornais é a falta d'agua. Então eu não poderia deixar passar batido, por isso aqui está a resposta para esse mal que assola o mundo. A falta d'agua! Espero que gostem e aprendam direitinho, seus desperdiçadores de água.




Outro dia, eu estava altas horas da noite passando de canal em canal na televisão, até que meio sonolento parei no programa do Jô. Comecei a assistir uma entrevista com um cidadão, que (me desculpe cidadão entrevistado), eu não lembro o nome. No meio da entrevista, esse cidadão falou que a falta d’agua no mundo se dá porque tem muita gente na Terra, e que cada pessoa, se tiver uma estatura média com pelo menos um metro e sessenta de altura e em boa forma fisica, tem dentro de sí em média vinte litros de água.
No dia eu achei que o cara era maluco, onde já se viu uma conversa boba dessa.
Só que a uns meses eu fui fazer um exame que se chama bioimpedância magnética, bonito nome né? E quando o médico me deu o resultado do exame eu fiquei chocado. Gente! Eu tenho dentro do meu corpo vinte e sete litros de água! Vinte e sete litros!
Então eu comecei a pensar que o entrevistado do Jô não era tão maluco assim (ou eu que estou ficando), porque se for fazer as contas direitinho, quanto mais a população cresce mais água vai faltando. Imagina na India, quantos litros de água andam na rua pra lá e pra cá? E na China? Aquelas águas amarelas vendendo pastel! Imaginem então a mulher melância, ela deve ter pelo menos quinze litros d’agua em cada banda da bunda dela...
E o meu vizinho Heitor, ele deve ter uns cento e noventa quilos, bem gordão e grandão. Puxa vida, agora toda vez que o vejo, eu lógo penso numa caixa d’agua. Esses dias eu estava podando minha àrvore na calçada quando ele veio conversar comigo. Na medida em que ele caminhava, na minha mente eu imaginava uma caixa d’agua transbordando dos lados, e a cada passo que ele dava, eu imaginava um som assim: ¨Blob, blob, blob." Nossa que pensamento ruim... O duro é que ele parou perto de mim e eu comecei a pensar que água parada dá dengue! Mas aí já é demais né? Acho que estou pirando na maionese com esse assunto...
Então comecei a refletir esses dias. O certo seria nós humanos pararmos de dar vitaminas, fortificantes, fubá, e coisas que fazem as crianças crescerem, ou parar de fazer tanta criança, porque agora, a média de idade está subindo cada vez mais e as pessoas estão morrendo mais idosas, então as águas estão demorando mais a voltar para a natureza, é uma conta matemática, mais gente menos água.
Imaginem só as mulheres estão cada vez ficando maiores, mais malhadas e popozudas, imaginem quanta água é preciso para isso? Bom, se bem que muitas não é água, é silicone... Ufa... Ainda bem!
Daqui uns dias vai começar a faltar é silicone, mas aí tudo bem eu não bebo silicone mesmo. Os maridos que terão que pagar os implantes é que vão chorar. Ô caramba! Agora que estou lembrando que minha mulher falou esses dias em colocar silicone... Bom, mas ainda não está tão em falta assim né? Acho que não deve ser tão caro...
Voltando ao assunto da água, a solução é economizar, beber menos água, lavar menos o carro, lavar menos o quintal, dar menos descarga no vaso sanitário, (isso é difícil), e usar a imaginação para economizar. Cada vez mais economizar.
Se a gente for ver, econômico é o anão, que deve ter só uns sete litros d’agua no seu corpinho...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Lenda viva

Dizem que o mundo é feito de lendas.
Que a vida é feita de lendas.
Que a civilização é feita de lendas.
Uma pessoa é quem é, pelo poder que teve ao longo da vida de absorver lendas; de deixar as histórias, os costumes, e os ensinamentos, entrarem para dentro de si...
Somos lendas ambulantes. Algum dia, alguém vai lembrar de uma atitude sua. Alguém vai dizer que uma vez, te viu fazendo isso, ou aquilo. Vão contar histórias a seu respeito, e dizer como você foi importante, positivamente ou negativamente em suas vidas... Você vai servir de exemplo, sua lenda vai servir de exemplo, sua vida... Sua história!
Somos um emaranhado de lendas vivas, que andam por aí, trombando uns com os outros. Emprestando nosso aglomerado de lendas absorvidas ao outro; e ao mesmo tempo, absorvendo algo que vem de lá. Do outro aglomerado que cruzou o nosso caminho!
Isso faz a roda da vida girar, e a civilização avançar.
O grande banco de dados mundial de lendas, chamado inconsciente coletivo, é abastecido diariamente, com idéias, feitos, realizações e frustrações. Os arquivos que fazem parte desse grande banco de dados, são processados de geração em geração, dia após dia, lenda após lenda, história após história, que inventamos e reinventamos a todos os momentos... Incessantemente.
Por isso que uma atitude sábia, é aquela que consegue, escutar, entender, ler, aprender, absorver, inventar, detectar, assistir, e se inspirar nas lendas vivas que encontra pelo caminho...
Isso faz a diferença entre as pessoas que se sobressaem na vida, e as que apenas vivem. As que apenas vivem, são pequenas lendas, que mesmo assim tem sua importância, mas apenas como pequenos exemplos. Exemplos de vida mais ou menos, de lendas mais ou menos, histórias mais ou menos... Contadas por uma, ou talvez duas gerações, e absorvidas pelo limbo do esquecimento.
Que tipo de lenda você quer ser? Que tipo de história você quer passar para seu mundo? Para seus amigos? Para seus ascendentes? Para o grande banco de dados mundial? Para seu filho? Seu amigo? Seu irmão? Para uma pessoa que nascerá daqui a trezentos anos na Irlanda do Norte? Para o neném do seu visinho que vai nascer amanhã?
Que tipo de lenda você quer ser?



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Promessas de ano novo




- Papai o que é ano novo?
- É... Como eu posso te explicar? É... O ano novo? O ano novo é um ano que começa quando o outro termina...
- Mas os dias não começam todos os dias depois das noites? Como a gente sabe que é ano novo?
- É que nós contamos o tempo através de um negócio que se chama calendário...
- Ah... Aquele que tem alí pregado atrás da porta?
- Isso! Então; esse calendário tem 365 dias, que formam um ano. Quando passam esses 365 dias, o ano acaba e um novo ano começa!
- Hummmm... E porque na televisão as pessoas estão falando que esperam ser mais felizes no próximo ano?
- Isso acontece porque as pessoas sentem que estão recomeçando uma etapa da vida a cada ano que começa. Entendeu?
- Não!
- É assim... As vezes as pessoas fazem coisas erradas nesse ano.
- Tipo responder mal para os mais velhos?
- É... Tipo responder mal para os mais velhos, ir mal na escola, não fazer a lição de casa, coisas assim...
- E brigar com a esposa? Bater no cachorro que fez cocô no quintal, xingar os motoristas no trânsito? Também é coisa errada?
- Então... É... Também é... Mas como eu ia te explicando, as pessoas prometem pra sí mesmas que nesse ano novo que está se iniciando elas vão mudar as atitudes e serem pessoas melhores.
- Mas papai... Outro dia na igreja o pastor falou que as pessoas tem que mudar pra melhor todos os dias, e se der todos as horas!
- É meu filho... Isso seria o certo! Porque esperar a virada do ano pra mudar é burrice. Afinal, a gente nem sabe se vai estar vivo no fim do ano...
- O senhor tenta ser melhor todos os momentos?
- É... Ah... Eu tento... As vezes não consigo, mas tento!
- Puxa papai. O senhor é meu herói e eu quero ser igual ao senhor, então eu queria que o senhor fosse melhor todos os dias, assim eu também seria melhor todos os dias.
O pai pensou. Uma lagrima embargou seu olhos. Seu coração disparou na medida em que ele olhava para seu filho. Ele tinha que dar a melhor resposta possível ao seu menininho que ele amava tanto.
- Tudo bem meu filho! De hoje em diante eu prometo ser melhor a cada minuto, e não ficar igual a esses hipócritas só esperando a virada do ano!
- Promete mesmo?
- Prometo!
- Ufa! - Falou o menino suspirando. - Então agora eu posso contar pro senhor que o Rex fez xixi no banco do seu carro!