sábado, 28 de novembro de 2015

Deixe seu vendedor vender


Amigos, esse blog é nosso, e vocês são importantes pra mim. Então vou propor aqui um assunto que pode demorar algumas postagens, e por isso, quero que nos comentários, vocês votem, se acham que eu devo continuar com esse assunto na próxima postagem ou não. Essa interatividade vai ser importante. 





Hoje resolvi falar sobre vendas e o relacionamento do vendedor com a empresa onde ele trabalha.
Na verdade, estou esboçando um livro sobre esse tema a algum tempo, mas no momento, estou envolvido escrevendo outras histórias, por isso esse projeto está temporariamente suspenso.
Mas sabe, a cada dia que passa, eu me convenço mais e mais, que esse assunto é urgente! As empresas não entendem, mas o que atrapalha a vida dos profissionais de vendas, não é a concorrência externa que essas pessoas tem, nesse mercado competitivo e desumano, que nós chamamos de capitalismo. Uma das coisas que mais atrapalha o vendedor vender, por mais incrível que possa parecer, é a concorrência interna, que esse profissional encontra dentro da própria empresa onde trabalha.
Geralmente o vendedor é tido pelo restante da empresa, como “o chato”, o cara que está na empresa para atrapalhar, cobrar, exigir, dar palpite e se intrometer onde não é chamado.
As pessoas que tratam o vendedor assim, em quase sua totalidade, pensam que não necessitam das vendas para sobreviver. Eles tem a ideia errada, de que, as vendas só fazem falta para o vendedor. Esses funcionários, não conseguem captar, que se o vendedor não vender a empresa não terá dinheiro pra comprar, não terá material para entregar, não terá prateleiras para organizar, depósito para controlar, nota fiscal para fazer. Esses funcionários não percebem que se o vendedor não vender, e não tiver a melhor condição possível para isso, certamente o restante da empresa vai parar.
“Ah... Mas o vendedor é chato mesmo! – pensou alguém que está lendo, e que não é vendedor. - Ele reclama que não tem mercadoria, ele reclama que os entregadores estão lentos, que o almoxarifado é descontrolado, que o estoque da empresa nunca bate, que a separação de mercadorias é devagar demais, que os compradores não dão feedback, que os montadores não cumpriram os prazos combinados com os clientes, eles reclamam de tudo!”
Realmente, os vendedores reclamam de tudo, em algumas vezes sem razão, mas em muitas com razão.
Mas cabe aqui uma pergunta: Porque os vendedores são reclamões?
Eles são reclamões, porque quase sempre, são o para-choque da empresa. São eles que recebem as reclamações vindas dos clientes, reclamando que comprou e não entregaram, ou que o entregador não foi gentil, ou que ficou na fila da retirada de mercadorias trinta minutos e que todos passavam por ele e nem lhe davam atenção, ou ainda que o crediário não fez a nota da forma que ele pediu, ou que deveria ter um café com açúcar e um sem açúcar, pois a empresa não está pensando nos clientes diabéticos.

Continua...




sábado, 21 de novembro de 2015

Notícias e agradecimentos




Amigos, tudo bem?
Hoje vou falar do meu livro.
Ele já vai para a segunda edição, da primeira, foram vendidos 500 exemplares. Graças a Deus, muitas pessoas que leram o livro, e são desconhecidas, acabaram entrando em contato comigo pelo facebook, ou aqui pelo blog, e me disseram unanimemente que adoraram a leitura. Uma menina, leitora, e agora amiga, disse que estava passando por uma crise de tristeza, e que uma amiga deu o livro de presente pra ela. A leitura do livro, foi numa tacada só, e ao fim da leitura, ela havia recuperado a alegria novamente. Disse que os momentos felizes que o livro lhe proporcionou a ajudou a passar pela fossa sem problemas.
Vocês já imaginaram o que é ver um depoimento desses?
Um amigo, me confidenciou que nunca havia lido um livro inteiro na vida, e que o meu livro despertou nele a vontade de ler, e hoje, depois de um ano, ele já leu ao todo 15 livros! Olha só, que bacana.
Mas sabe gente, isso tudo não é mérito meu, na verdade tudo vem de Deus! Ele nos capacita a fazer coisas, e depois mostra essas coisas para as pessoas que necessitam delas.
Eu agradeço a vocês do blog, seguidores, amigos, leitores, que incentivaram, leram o livro, deram o livro de presente, indicaram o livro, e assim me ajudaram diretamente, pois a editora tem apostado em mim, e já deu um sinal positivo de que pode publicar meu próximo livro, que ainda estou acabando de escrever.

Se você ainda não conhece meu livro, ele é um romance policial, com uma história envolvente, alegre, apesar de séria, intrigante e desafiadora. Se você gosta de desafios, de desvendar mistérios e crimes, te garanto que vai gostar.

Você pode comprar o livro, clicando nos endereços abaixo.


Cia dos livros:

Walmart:

Livrarias no Buscapé:

Estante virtual:

Amazon:

Habermann



Muito obrigado pelo apoio! Vocês são demais!






sábado, 14 de novembro de 2015

Chefe de familia




- Senhor! - falou o menino interpelando um homem que passava pela praça. - O senhor num compra umas bala que eu tô vendeno?
- Balas? - respondeu o homem olhando pra'quele menino de roupas muito sujas e chinelos pequenos para seu pé. - Quanto é?
- Treis real senhor. Eu tô vendeno pra ajudá minha mãe e meus irmão pequeno.
- Quantos anos você tem?
- Onze ano senhor.
- E onde está a sua mãe? - Perguntou o homem encabulado com uma criança daquelas tendo que ficar por aí trabalhando em vez de estar numa escola estudando.
- Minha mãe tá no farol ali da frente vendeno bala também.
- E seu pai?
- Não conheço ele, senhor, nem minha mãe conhece.
- E seus irmãos, onde está o pai deles?
- Não conheço, senhor.
- Hummmm - falou o homem coçando a barba e franzindo a testa - tudo bem, eu não costumo fazer essas coisas mas vou te ajudar, me dá aí dez reais de balas.
O menino sorriu e deu ao homem um punhado de balas. O homem foi embora enquanto o menino ficou olhando até que ele virasse o quarteirão. Então o menino deu a volta na praça e chegou até um banco do outro lado onde um homem estava sentado tremendo feito uma vara verde enrolado nuns trapos velhos. O menino chegou e deu a nota de dez reais pro homem que falou:
- Vai lá e compra esse dinheiro de pedra. Vai depressa, que eu não tô aguentano mais!
O menino foi até o banheiro da praça, onde outro homem estava sentado num banquinho. Ele chegou, deu a nota de dez reais ao homem, que lhe deu uma porção pequena de crack. O menino pegou o crack e levou até seu pai.
Metade do serviço do dia estava completo, agora, faltava ele comprar mais uma porção de crack pra sua mãe, e um litro de leite, pra ele e seus quatro irmãos.





sábado, 7 de novembro de 2015

Por que escrevemos?




Nós escrevemos!
Escrevemos, porque gostamos de sonhar. Vivemos absortos em pensamentos, e temos ideias demais.
Imaginamos cenas, inventamos histórias, criamos personagens, pessoas, e falas. Nós gostamos disso!
Como um ator, que emociona, ou alegra dando vida a um personagem, nós também queremos dar vida, repassar vidas, recriar vidas. Nós gostamos de escrever.
Escrevemos porque isso faz parte da gente. Faz parte da nossa individualidade, faz parte da nossa essência.
Nós não conseguimos guardar um segredo, quando esse segredo vem de dentro da gente. Não conseguimos esconder um fato, quando esse fato foi inventado pela gente... Nós contamos, nós escrevemos.
Não podemos passar os dias sem escrever.
Não podemos passar os dias sem criar, sem anotar em papeizinhos que ficam por aí, com uma grande ideia de hoje, que pode ser quase nada amanhã, mas que na hora em que foi escrito e anotado, já deu o grande start, que foi a criação de um argumento, de um texto, de uma crônica, ou quem sabe de um livro.
Uns escrevem para descarregar emoções, outros para descarregar sonhos, outros para descarregar ideias, outros para fazer sorrir, fazer pensar, fazer sonhar.
O mundo sem as letras, seria muito chato. O ser humano sem os livros, seria um ser chato, a vida sem uma boa leitura seria uma vida chata.
Nós escrevemos, para que, a nossa maneira, as vezes acertando e as vezes errando, tentar dar mais graça às vidas.
Não somos palhaços que gritam no picadeiro, somos palhaços mudos, atores mudos, conversadores mudos.
Não queremos impor nossa escrita. Ela interessará a quem se interessar. Ela dará cor à vida de quem quer colorir sua vida com ela. Ela será importante para quem se importar com ela. É assim.
Uns vão ler, outros não vão ler. Uns vão entender, outros não vão entender. Esses são os caminhos da vida... Uns vão por aqui, outros vão por lá...
E nós? Adoramos a vida assim, adoramos observar, adoramos criar em cima de observações. Por isso, os textos nunca deixarão de existir, as crônicas nunca deixarão de informar, de encantar, de transformar.
Continuaremos escrevendo. Continuaremos criando, afinal, a vida dentro da cabeça do escritor, é acelerada, e ela quer sair de lá, e se misturar com as diversas vidas daqui. Por isso, escrevemos.
Para nós, e pra quem quiser ler. 
Obrigado, e boa leitura!