quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

O desconvite

 


O Brasil finalmente tem chance de ganhar um Oscar.

As pessoas estão falando isso por aí, mas... O que está errado nessa frase?

Primeiro, que não é o Brasil que vai ganhar o Oscar. Quem vai ganhar, (se ganhar), é o elenco, o diretor, os atores, os roteiristas, engenheiros de som, de imagem, os produtores e as pessoas que trabalharam no filme.

Segundo que uma parte da população se apropriou do filme dizendo que este "o representa" e que não representa a gentalha do lado de lá, que aliás; foi desconvidada a assistir ao filme.

O presidente, que anda meio biruleibe, dizendo que ama mais as amantes que a esposa, também se apropriou do filme, dizendo que ele é um pedaço da sua história, e ao telefone, ouviu da atriz que ganhou o Globo de ouro que:

— Ai presidente... — fazendo voz de menininha. — Ainda bem que esse prêmio veio durante o seu mandato!

As coisas estão muito loucas aqui nesse país.

As pessoas em vez de querer unir os brasileiros em torno de alguma coisa, parece que fazem questão de dividir. Como dizem as táticas de guerra: Dividir para conquistar.

Mas conquistar o quê?

Conquistar o bagaço da laranja? Conquistar o aterro sanitário?

Porque é isso que está sobrando...

Nós vivemos em um país, que tem a maior quantidade de àgua doce do mundo e no mercado tem peixe que vem do Vietnã e da China, muito mais baratos que os peixes daqui. Vocês sabem onde fica a China?

O brasileiro vive na Idade Média ainda, pois mora em um país que não tem tecologia para fabricar uma calculadora! Um relógio de pulso, um notebook ou um carro. Se pararem de importar essas coisas, vamos ver a hora olhando para o sol e vamos andar em carroças e carros de boi.

Outro dia eu comprei uma vassoura, e ela era made in China. UMA VASSOURA!

Enquanto nossas bruxas tem que andar de UBER, porque não tem condição de compar as vassouras importadas, o nosso povo, "politizado e engajado", resolveu se dividir em dois grupos de jumentos; ou como eles mesmo se intitulam: De gado! 

O gado da fazenda da direita e o gado da fazenda da esquerda, indo todos para o matadouro virar carne moída, e brigando com o orelhudo do outro lado da cerca, sem perceber que sua orelha é do mesmo tamanho.

Já falei aqui várias vezes.

Só a literatura vai salvar esse país... A escola não, porque hoje ela também é uma fábrica de gado.

Infelizmente...

O último que passar pelo moedor, que apague a luz.



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