sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Bate-papo literário (Primeiro de 2025)




        Eu sei que vocês malvados blogsféricos, não comentam muito e talvez nem gostem quando eu resolvo falar sobre literatura.

        Quando coloco uma resenha de um livro, as visualizações mantem a média, mas os comentários diminuem.

        Eu fico pensando: Como é que autores de blogues (que teóricamente são escritores), não comentam sobre o que deveria ser fundamental para quem gosta de escrever?

        O Stephen King diz em seu livro: Sobre a escrita, que o bom escritor, tem que necessariamente ser um ótimo leitor. Ninguém consegue escrever bem, sem ler bastante.

        Vamos lá...

        Estou lendo um livro infinito, chamado: O coração de nanquim, que é do autor Robert Galbraith, que na verdade é o pseudônimo da autora, Joanne K. Rowling, que é a autora de Harry Porter.

        Porque as pessoas escrevem sob pseudônimos? Tá aí uma coisa que eu nunca entendo... Na minha cabeça não faz sentido, a não ser no caso do Fernando Pessoa, que dizem as más línguas, era maluco, tri-polar e que cada dia acordava diferente e se comportava como um de seus personagens internos.

        Ah... Uma fofoca literária: Vocês sabiam que o Fernando Pessoa morou junto com Aleister Crownley, que é considerado o papa do satanismo? Um "filósofo" com muitas aspas, que escreveu um livro chamado A lei de thelema, onde ele prega que o homem só vai alcançar a maturidade espiritual se fizer tudo o que quiser sem ligar para consequências. Inclusive sexualmente. Homem com homem, mulher com mulher, poligamia, pedofilia e até ser humano com animal. 

        Então, eles moraram juntos e dizem que eram até amantes. Mas no fim o capetudo roubou o Fernando Pessoa e sumiu no mundo, voltando para a Inglaterra.

        Sei que essa fofoquinha não tem nada a ver com o assunto, mas eu não resisti.

        Bom, o livro O coração de nanquim tem mais de 1000 páginas, é bem escrito, tem uma trama cativante, tem personagens bem desenvolvidos, mas não tem um bom ritmo. Ou melhor; tem um ritmo lento, muito lento. 

        O problema é que o livros tem muitos personagens secundários, terciários, quarternários e insignificanntes para a história, mas a autora de vez em quando encasqueta que tem que escrever três ou sete páginas, sobre um personagem passageiro que não vai acrescentar nada! NADA!!!!

        A gente então, fica preso nessas divagações, querendo que ela retome a história principal, e as vezes ela demora para retomar. 

        É chato; mas eu não vou desistir da leitura! Na verdade, quase nunca desisto. Até hoje só desisti de duas leituras, mas que pertendo retomar.

        Se tudo correr bem, acho que em 2029 eu acabo de ler O coração de nanquim e prometo trazer a resenha aqui pra vocês.

        Agora, pra terminar o nosso bate-papo literário, comentem aí duas coisas:

        1 -  Porque vocês não comentam muito nas resenhas, ou quando o assunto é literatura?

        2 - Vocês abandonam livros pela metade, ou são insistentes?


       

17 comentários:

  1. Boa tarde de paz, André!
    Pode deixar seu e-mail no meu blog, então, que tem comentário moderado e não o publico, já que me pediu o meu lá no blog num comentário. Aí enviarei o meu.
    Sabe, já tem tempo que não leio o que não me agrada... tenho um tipo de leitura que me cativa e percebo que muitos blogueiros só fazem resenhas de livros também do seu estilo preferido ou que sejam muito famosos para parecerem intelectuais talvez?...
    Digo isto porque recebi já, ao logo dos anos de blog, inúmeros livros de amigos blogueiros e faço resenha de todos, com muito gosto, mesmo que não façam dos meus que também envio. E olhe que lá se vão mais de dezena de anos.
    Creio que resenha não agrada muito aos leitores...
    Conforme lhe disse, não abandono livros porque só escolho ler o que me agrada o estilo ou para fazer algum trabalho.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos

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    1. Vou deixar lá minha amiga!

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    2. Recebi, obrigada.

      Ah! Escrever sem ler é como dizer e não fazer...

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    3. Divirta-se, Rosélia!

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  2. Confesso que não sou muito de ler e comentar resenhas e muito menos me atrevo a ler livros grandes demais, cheio de páginas . Foi-se o tempo! Economizo os meus olhos atualmente,antes que eles também reclamem.... abração, chica

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    1. Tem horas que penso em economizar os olhos também. Kkkkkkk.

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  3. Eu adoro livros, não saio de casa sem um e participo do desafio do site Goodreads que dá óptimas dias.
    Leio o livro até ao fim e não conheço este. Boa dica, embora o que aprecie mais são livros de ficção histórica e policiais.
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Bom dia Marta. Esse é um livro policial.
      Eles estão investigando um assassinato.

      Um abraço!

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  4. Cara, vou te falar: odeio resenhas...principalmente aquelas longas, em que o resenhista (é assim que chama?) quer tecer longos comentários psicológicos, filosóficos, sociológicos e etc sobre o livro. Geralmente eu não leio. Resenha boa para mim não pode ter mais de 5 linhas.
    Engraçado isso pois na faculdade eu era um ótimo resenhista. Aprendi direitinho, tudo dentro da ABNT e costumava escrever resenhas longas quando o professor pedia.
    Meu filho também odeia resenhas.
    Mas tem um motivo nobre: Quando ele começou a ler bem eu exigia que ele escrevesse uma resenha sobre o livro. Ele tem um caderno hoje cheio de resenhas, e de tanto escrever, passou a odiar resenhas...

    Eu largo livro sem culpa alguma. Larguei Os Miseráveis faltando uns 20% pra terminar por puro cansaço, pois o livro é estupendo. Pretendo voltar a terminar a leitura. 1500 páginas...

    Faze o que tu queres pois é tudo da lei!

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    1. Kkkkkkkkkkk Dudualdo, você terminou seu comentário com chave de ouro!
      Poucos entenderão.

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    2. Você entendeu, tá ligado....rs
      Já acabei seu livro, consegui terminar antes do alvorecer de 2025. Achei "porreta" como se diz lá na Bahia de Raul.

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  5. Ei Andre!
    Eu já ler mais um texto de 2024,
    mas Oba! Você publicou.
    Então vamos lá:
    Eu leio resenhas sim , mas leio sem
    preconceito, leio como leitora que sou.
    Por que eu estou dizendo isso?
    Porque entendo que muitos que leem
    em Blogues se colocam como técnicos
    e ficam avaliando o que estão lendo
    com a sarrafo lá e baixo, prontos para
    meter o pau em 1 lugar. E fazendo assim
    perdem o frescor da 1ª leitura que deve
    ser leve e descompromissada com regras.
    Eu leio como criança recém alfabetizada,
    inclusive resenhas. E não tomo o livro
    pela resenha, pois sei que quem fez a resenha
    pode nem ter lido o livro por prazer. Conheci
    uma blogueiras nos anos 2015+- que ganhava
    para resenhar e arrebanhava amigos para
    ajuda-la e era bem assim como digo: resenhar
    sem ler e sim pela resenha de outro.
    Outra coisa o que dizem de um livro
    lido eu não anoto, eu confiro. O preconceito,
    como aprendi nos meus mais de 30 anos de
    Teatro, é uma barreira nociva.
    Porque Pré Conceito é um Conceito estabelecido Antes.
    Nos Blogs que leio, eu tomo as resenhas
    como sugestões de leitura.
    Quanto ao não comentar quando o assunto
    é Literatura, se eu conheço o assunto, o autor
    ou o texto publicado, eu faço uma saudação
    e digo que voltarei para de fato comentar.
    Esse tempo até voltar, me leva a me inteirar,
    pois não sou curiosa, muito menos
    ansiosa, sou sim faminta por saber,
    por conhecer melhor que me falta.
    Mas também aprendi a não julgar
    e muito menos a cobrar seja visita
    ou comentário.
    Pergunta 2
    Não, não abandono a leitura de um livro, não
    da idade adulta até agora nos meus 6.2.
    Pode ser dificil, pode ser complicado mas
    eu leio. O livro mais difícil foi o Lolita, a fonte
    era ruim e em itálico e tamanho 8, Isso
    me dificulta ler, me cansa. Mas a narrativa
    é alongada, prolongada de tal forma que
    a gente realmente enjoa. Sei que o assunto
    de Lolita é frágil para aquela época, mas nem
    por isso precisaria ser tão exxxxtennnnsaaaa
    as narrativa. Esse foi o livro que não abandonei
    mas levei 6 meses para ler todo. Foi uma
    eternidade. Números de páginas não me assustam.
    Li os Miseráveis e lamentei quando terminei e
    e são 1.511 páginas. Leio em papel e leio
    ouvindo, mas quase não leio em pdf. Ler
    ouvindo é minha salvação enquanto tenho
    ias de vista embasada e aguardo
    por cirurgias nos olhos.
    Adorei a publicação que cutuca
    nós seus leitores.
    Bjins de ótima nova semana
    pra nós.
    CatiahôAlc.
    entre sonhos e delírios




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    1. Bom dia, Catia!
      Eu também não desisto dos livros que estou lendo.
      Muito difícil eu fazer isso.
      Ainda quero ler Os miseráveis, dizem que é muito bom.
      Uma saga de uma família, que acho que é Os miseráveis brasileiro, é O tempo e o vento do Érico Verissimo.
      Esse eu li, e é sensacional.
      Um abraço, minha amiga!

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  6. Cada vez mais as pessoas gostam de coisas rápidas e simples. E é uma tendência crescente, basta ver como as crianças se comportam, mudam o foco em segundos. Acho que as novas tecnologias, telemóveis e afins, contribuem muito para isso.
    Não sabia dessa ligação do Fernando Pessoa. Será verdade?
    Há escritores que devem ser pagos pelo número de páginas. Então, divagam tanto que até nos perdemos na história... Mas há os que contam a história aos pedacinhos sem ordem no tempo (acho que aprenderam isso com os filmes...). E há os que não contam história nenhuma (ou quase) limitando-se a escrevê-la através de sensações (Lobo Antunes é um bom exemplo, mas vale a pena ser lido pela linguagem). E há ainda os que escrevem sem pontuação (Saramago, prémio Nobel).
    Resumindo, e concluindo, gostei da sua crónica. Mas não sei qual é a receita para que visitas e comentários aumentem. Trump diz uma besteira e é lido e replicado pelo mundo inteiro. Olhe, declare a independência do seu Estado... talvez resulte.
    Boa semana caro amigo.
    Um abraço.

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    1. Olá Jaime.
      Nossa, eu nunca li nada do Saramago e não sabia que ele escrevia sem pontuação.
      Eu não gosto de ler etxtos em pontuação; porque a pontuação, (na minha opinião), é o que dá vida ao texto.
      A fofoca dobre o Fernando Pessoa, eu escutei em uma palestra sobre a obra dele, e o palestrante era expert em Fernando Pessoa.
      Um abraço meu amigo.

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  7. Olá, André
    Texto provocador. Gostei.
    Penso que desde que comecei a comentar os seus posts
    não tem havido resenhas. Mas virei ler quando nos der
    o prazer de publicar alguma.
    Quanto aos pseudónimos, antigamente as mulheres recorriam
    a eles porque não tinham a mesma liberdade para escrever
    como os homens.
    Já deixei uns três livros por acabar. Escritores renomados, devo
    dizer. Mas não me atraíram.
    Eu não escrevo, sou apenas leitora interessada.
    Tenha uma boa semana.
    Abraço
    Olinda

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    1. Olá Olinda!
      Sempre que dá eu dou uma provocadinha nos amigos leitores.
      Kkkkkkkkkk.
      Um abraço minha amiga!

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