Cantam.
Combinam coisas.
Dançam.
Eles são eles quando estão com eles.
Eles são os outros quando não estão com eles.
Contra os outros, eles falam.
Cantam...
Combinam coisas.
Mas não dançam.
Eles são eles quando estão com eles.
Eles são os outros quando não estão com eles.
Contra os outros, eles falam.
Cantam...
Combinam coisas.
Mas não dançam.
Eles matam.
Realmente, poema que diz tudo sobre como são determinadas pessoas, abraços e bom final de semana!
ResponderExcluirOlá Ana!
ExcluirInfelizmente são quase todas amiga. E dependendo da situação, até nós mesmos.
Um abraço!!!
Meu amigão André,
ResponderExcluirUm texto curto e contundente, que revela com ironia e precisão a dualidade humana: juntos, eles celebram; diante dos outros, conspiram e matam. A repetição dos verbos cria um ritmo quase ritual, mostrando como o mesmo impulso que une também pode destruir. Uma síntese brilhante da fragilidade e da violência contidas no ato de pertencer.
Abraço
Fernanda
Oi Fernanda!
ExcluirÉ a polaridade dos dias de hoje.
Ou você está nessa turma ou naquela.
Um abraço!
Eles são como nós. Humanos.
ResponderExcluirE nada do que é humano deveria nos surpreender.
Aplaudi aqui de pé esses versos.
Oi Dudualdo!
ExcluirQue bom que gostou.
Sua opinião tem muita relevância, porque você, pra mim, é um grande escritor.
Obrigado!
poxa, obrigado mas escritor mesmo é você.
ExcluirOi, André!
ResponderExcluirBravíssmo!
O sentimento de pertença levado às últimas consequências. Nossa humanidade na mais pura e verdadeira essência. No alvo.
Bjsssss, Marli.
Sentimento de pertencimento e de exclusão ao mesmo tempo.
ExcluirÉ assim na política, futebol, classe social, religião... e por aí vai.
Tenha uma linda semana.
Um poema que acerta em cheio na problemática da violência. E das guerras.
ResponderExcluirExcelente, gostei muito das suas palavras.
Boa semana.
Um abraço.
Obrigado Jaime!!!
ExcluirTenha uma linda semana.
Bravo !
ResponderExcluirObrigado, amigo.
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