Já aconteceu com vocês de encontrarem alguém que nunca haviam visto e o "santo não bater"? Do nada, dar vontade de sair de perto, falar mal, ou dar uns tabefes?
Que coisa de maluco isso, né?
Logicamente que não vamos maltratar esse indivíduo, até porque nunca havíamos visto a fuça dele anteriormente.
E outra; pega essa visão, que essa é pior que a outra: já aconteceu de vocês terem um parente, um amigo ou alguém que você gosta muito, mas ele é um ser desprezível, que só arruma problemas, se mete em confusões e, por mais que você avise, a pessoa não melhora? Esse sim a gente deveria dar uns tabefes, mas a gente, inexplicavelmente, gosta muito dessa pessoa e sofre por ela ser tão ruim para ela mesma.
Esses dias eu andei pesquisando e descobri que várias religiões e filosofias explicam essas coisas inexplicáveis, cada uma do seu modo, mas que no final, tudo vai girar mais ou menos em torno da lei do retorno.
Saca a lei do retorno? Aquela que diz que toda ação gera uma reação, ou, mais popularmente falando — tudo que se planta, se colhe.
Os orientais acreditam em Karma, que tanto a pessoa que só faz coisas erradas está pagando, quanto a gente que está sofrendo também está pagando, e, sobre a pessoa que não conhecemos e já não gostamos de cara, pode também ser um Karma de vidas passadas, uma dívida que temos com essa pessoa ou que ela tem conosco.
As religiões de origem africana dizem que forças da natureza, ou dos orixás, ou algumas entidades, estão aí cobrando e influenciando essas pessoas.
Por isso elas são induzidas a fazerem suas cagadinhas e a gente, de tabela, sofre, porque nossos guias são de luz e amor — e bonzinhos — fazem a gente ter dó e querer ajudar.
Os cristãos falam que as pessoas são pecadoras por natureza, e que o mal está ao redor, rugindo como leão e pronto para atacar.
Os demônios detestam quem ama a Deus, por isso eles só querem destruir. Então, como ensinou Jesus, nós devemos amar ao próximo, mesmo os inimigos, e tentar demovê-los do caminho da perdição.
E aqueles a quem não gostamos logo de cara? Segundo a teologia cristã, isso pode ser um toque do Espírito Santo que habita nos convertidos dizendo: cuidado que esse aí é tranqueirão!
Moral da história? Os bons de coração e de cabeça boa sofrem pelos despirocados — mas não deveriam!
A gente deveria ter um limite para ajudar os que querem se destruir. Deveríamos estabelecer uma barreira sã, que seria uma proteção para o nosso bem-estar.
Posso ajudar desde que essa ajuda não me machuque, pessoal, emocional e financeiramente.
Nós teríamos, ou melhor — nós temos, que aprender isso para podermos viver melhor. Tanto com os outros, quanto com nós mesmos.
E o fato da pessoa que não gostamos logo de cara?
Esse é um problema sério, onde temos que agir mais com a razão do que com a emoção. Podemos sim nos aproximar dessas pessoas e conhecê-las sem entregarmos as "fichas" para elas. Sem nos desnudarmos. Ir conhecendo aos poucos e quem sabe, depois de um tempo, perceber que nossa primeira impressão era bobagem, ou perceber que realmente nossa primeira impressão estava certa.
Agir assim é melhor que ter preconceito.
É gente... a vida não é fácil, mas a gente tem que ir aprendendo se a gente quiser ser feliz.
Olá, Eduardo!
ResponderExcluirVocê abordou uma temática muito interessante.
O pior é que, se vamos desarmados com todos para deixarmos fluir as fases como você põe aqui... ainda saímos na pior depois, entretanto, evangelicamente falando, é sempre melhor dar a outra face ainda que muito nos custe quando o lado humano está ainda bem aflorado e não vemos melhora da outra parte, muito pelo contrário...
Vamos aprendendo sim, a vida merece nossos exercícios espirituais.
Tenha uma semana santa abençoada!
Abraços fraternos
Acho que o André não mudou de nome, amiga...rs
ExcluirEu chamo o André dr Eduardo e o Eduardo de André. Desculpe-me.
ExcluirAbraços fraternos
Olá Rosélia!
ExcluirKkkkkkkkk, sempre errando meu nome! Será um Karma? Kkkkkkkkkkk.
Tô brincando.
Você tem razão no seu comentário. é isso mesmo.
Um abraço.
Kkkkkkkkkkkk, Dudualdo vai virar Andréaldo.
ExcluirAinda bem que você leva na esportiva, ufa!
ExcluirAbraços fraternos
Cuma? Nunca viu a pessoa e já quer lhe encher de tabefes? Isso é coisa do gabinete do ódio bolsonarista. Não lembro de ter acontecido comigo mas já aconteceu de eu gostar de uma pessoa à primeira vista. Depois me decepcionei um pouco mas é a vida...
ResponderExcluirRapaz, não tem lei religiosa mais furada do que essa tal de "carma" ou "lei da semeadura".
Tudo o que plantamos colhemos? Não. O sol seca as folhas, as enxurradas levam o grão...e até mesmo quando a terra "é boa" como contou Jesus na parábola não há no mundo real, garantia de nada. Temos apenas a expectativa.
Já perdi há anos essa ilusão de que se eu semear o bem eu vou colher sempre o bem e se semear o mal eu colherei o mal. Isso só é bonito na teoria. Por isso deve-se semear as boas sementes sem querer ter certezas de que comeremos o fruto. Semear por semear.
As religiões colocaram nos homens o peso vingativo dos deuses para controlá-los. Cuidado, faço o que eu mando pois eu sou profeta do deus e sei o que ele quer fazer...coisa nenhuma, besteira.
Lembra daquele corinho antigo infantil que tocava o terror na molecada da igreja?
Cuidado olhinho no que vê....
pois é. O papai do céu não está lá no céu te olhando para te dar um bombom toda vez que você faz o certo ou te dar uma mouse de jiló toda vez que você faz o errado.
ah, Procópio foi sim inspirado numa figura real que se formou comigo na escola da Marinha. Era uma figura! E não fiquei com preguiça de escrever mais, só não quis deixar o texto gigante. Ele pode voltar. Devagar, mas volta..
ExcluirDudualdo, eu falei dessas leis, filosofias e religiões, porque tentam explicar essas coisas, mas a gente não tem prova científica de que é cerdade.
ExcluirLógico que se você fizer tudo certo, agir da melhor maneira possível, a tendência é que as coisas caminhem bem.
Mas certeza nós não temos.
Mas o final do seu texto ficou engraçado se pensarmos no Procópio.
ExcluirKkkkkkkkkkk.
Gostei da crónica.
ResponderExcluirE acabou com um bom conselho.
Boa Semana Santa em paz e com saúde.
Um beijo
:)
Olá Pity!
ExcluirQue bom que gostou, minha amiga!
Tenha uma linda Páscoa.
Acredito no Karma...Cada um tem o seu...Quem planta colhe...
ResponderExcluirAgora voltando pós todas as cerimônias da despedida da Tânia,agradeço teu carinho! abraços, obrigadão, chica
Olá Chica!
ExcluirTambém acredito!
Um abração!
Sim, a vida é uma permenente aprendizagem. E depois nem tudo será como diz, pois quem vê caras não vê corações. Mas enfim, temos que nos precaver sobre tudo, para não sermos prejudicados sem querer.
ResponderExcluirBoa Páscoa.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Verdade Juvenal!
ExcluirCo diz o ditado: Cautela e caldo de galinha não fazem mal a nínguém.
Oi André, é muito interessante o seu texto e posicionamento. Volta e meia encontramos pessoas que o "santo não bate". Eu logo pego um pouco e aversão e me afasto automaticamente. Por trabalhar com o Direito, eu recebo muita carga negativa das pessoas, problemas atrás de problemas para serem resolvidos. É preciso manter o profissionalismo, mas é bastante complexo, principalmente para quem tem uma alta carga de sensibilidade.
ResponderExcluirExistem muitas teorias que a gente precisa resolver aqui na terra os problemas criados por nossos antepassados. Pois é, o tal do Karma.
Mas difícil mesmo é fazer como fez Jesus que nos alertou para amar os nossos inimigos e dar a outra face. Senhor, como é difícil, como é complexo tudo isso!
Mas legal mesmo foi ler o seu texto amigo, muito bom para compreensão de todos os posicionamentos.
Um super abraço e uma Semana Santa abençoada!! :))))
É minha amiga! Não é fácil perceber quando a pessoa está cheia de problemas.
ExcluirMas temos que ficar atentos.
Um abração!
Feliz Páscoa pra você! e a sua família!!
Andre,
ResponderExcluirLi seu texto uma vez,
mas ainda não me sinto segura
para comentar, preciso
refletir.
Voltarei. combinados?
Hoje quero deixar
Com Versos
Renascimento
Que todo dia seja dia de Renascer
Para florescer e perfumar para Depois
Deixar sementes para um Amanhã
Mesmo que não estejamos nele para a Colheita
Bjins
CatiahôAlc.
Volte sim , Catia!!!
ExcluirUm abração!!
Olá, André
ResponderExcluirLi o seu texto com muita atenção e concordo com muitos
dos seus posicionamentos.
Dei uma saltada ao texto sobre Josefo, também gostei muito.
São matérias pelas quais eu me interesso muito.
Muito obrigada.
Boa Páscoa.
Abraço
Olinda
Esses assuntos também me interessam muito.
ExcluirObrigado pela visita, Olinda!
Muita calma nesse hora. Essa história de Karma é coisa muita séria.
ResponderExcluirSe aprendemos a ouvir, a calar, a observar. Passar por aqui foi um passo para conhecer o seu olhar sobre essa questão.
Um abraço, André!
Se aprendemos a ouvir, a calar, a observar é meio caminho andado.
ExcluirÉ verdade!!! Esse assunto é complexo.
ExcluirUm abração!
É raríssimo ter aversão a uma pessoa na primeira vez que a vejo. E nunca encontrei explicação para isso.
ResponderExcluirUm tema interessante e muito bem desenvolvido.
Boa semana caro André.
Um abraço.
Tem coisas que a gente não explica mesmo.
ExcluirUm abraço, poeta!