Os minino falaro qui aquilo era um tar de disco avuadô! Hehehehehe, mais esses muléque acha qui sabe das coisa tudo sô! Ôtro dia, uma minina qui o fio do dotô Juvená trôci pra passeá aqui na fazenda, foi picada di cascavé, hehehehehe. O fio do dotô Juvená levô ela pra cidade, e déro um tar di sôro antiofídis pra ela tomá. Mas a noite essa minina começô a passá mar, passá mar, i quando eu ví, o anju da morte já tava du lado déla pra levá a sua árma. Intão eu corri lá nus fundo di casa i peguei umas raiz qui acumpanha minha famía deiz qui meu avô era iscravo. Eu amassei as raiz e fiz uma réza pra nosso sinhô Jesuis Cristo, qui era pru mór daquele veneno, daquéla cacavé í imbora daquela minina. Foi só ela bebê o cardo das raiz, qui o anju da morte olhô pra mim com cara di raiva, i teve qui í imbóra! Hehehehehe, eu já ispantei ele várias veiz, i ele num gosta nem di olhá pra minha cara, hehehehehehe.
Us minino falô qui é coincidênça, i qui foi o tar do sôro antiofidis qui sarvô a minina. Eles vê coisa qui num tem, e as coisa qui tem eles num conségue inxergá, hoje eles tava tudo bebeno um tar de uísqui, i bebeno cerveja, i fumano um cigarrinho fidido... Dispois sairo falano qui istrela cadente era disco avuadô... Hehehehehehe, eles tem diproma, i é tudo dotô... Mais num consegui inxergá as coisa qui nóis só há di vê, c'os zóio du coração! Hehehehehehe. Mais inda bem qui eu tô aqui pra inxergá p'reles, i o nósso sinhô Jesuis Cristo inda iscuta minhas reza... Purque ele também inxerga eu! Afinar, o zóio du coração dele é os mió qui tem nesse mundo. Basta ocê pidi qui ele vai sabê olhá pra ocê tâmem. Hehehehehehehe.
Rsss...Que lindo e doce!! Afinar os olhos do coração só pode fazer bem sempre. Assim podemos ver, VENDO e PERCEBENDO!
ResponderExcluirSimplicidade faz bem!
Adorei!! abração,chica
Que texto lindo! Existe uma sabedoria nata, intrínseca, que mora na simplicidade dessas pessoas. basta um olhar mais atencioso para sabermos que ela está ali. Bom dia, e bom final de semana! O resultado do concurso já saiu?
ResponderExcluirEsses meninos da cidade, dependendo do tamanho do "bec", vêm até ET descendo do disco avuador. Viva a sabedoria popular.
ResponderExcluirAbração
André, boa tarde! Tudo bem com vc?
ResponderExcluirInteressante a forma que vc escreve...!Olhar profundo, com sinceras palavras, só chegam-nos a fazer o bem.
Sou sua mais nova seguidora, se sentir atraído pelo meu espaço, pode ser meu novo parceiro também...rrrss??! Gracinha vc.
Beijos e um maravilhoso fim de semana!!
Dedé, meu amigo, e vocês tudo bem?
ResponderExcluirVolto com toda a calma para ler, vou ter que trabalhar neste fim de semana, mas acho que consigo voltar ainda neste noitão.
Abração para vocês e um beijinho no Samuelzinho.
Amei o texto.
ResponderExcluirOnde há simplicidade há sabedoria.
Parabéns escreves lindamente.
Abraço
ResponderExcluirOlá André,
Como é que você consegue fazer esta fala? -rsrsrs.
Adorei!
Os olhos do coração sempre enxergarão com maior amor, lucidez e sabedoria.
Excelente final de semana para você e família.
Abração.
Cara, você continua a se superar, sempre criativo e com textos bem simplórios e gostosos de ler, essa sabedoria popular em contraponto com a modernidade e a ciência sempre causou uma celeuma, mas em textos como o teu, é motivo de bom humor.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, abração pra ti mano.
Olá!
ResponderExcluirDedé,meu amigo!
Que texto brilhante.Gostei do hehehehe
eu tenho uma opinião de que a cognição das pessoas com amplos conhecimentos falham porque estão muito conscientes do seu saber, deixaram de pensar individualmente.Deixaram de ser persuasivo a luz do olhar de Jesus que ilumina os olhos do coração... que ensina-nos a ver tudo à luz da sua verdade, com humildade e simplicidade!
Obrigado pelo carinho de sempre!
Bom final de semana
Abraços
Você é ótimo, André. Há muita sabedoria na simplicidade e muitos milagres pela confiança em Deus. Bjs.
ResponderExcluirFala Dedé,
ResponderExcluirpois é, me lembrei de um tio meu lá das campanhas do Uruguay, onde a casa mais próxima do sítio em que ele morava com a família ficava a uns 10 quilômetros, não tinham luz e o banho de água era de riacho. Mas ele contava cabeças de gado como ninguém, e se a gente dava uma calculadora ele se assustava e achava estranho aqueles números coloridos e piscando. Mas tinha a sabedoria da simplicidade, sabia se virar como ninguém naquele mundo, tipo um rei do mato. Lembranças boas aquelas..., e acho que falta um tanto disso ao homem de hoje, observar a natureza, os ciclos, outros seres.
Abração para vocês! Fiquem com Deus!
Incorporou o mineirim, mano?
ResponderExcluirFicou massa.
E a mensagem, perfeita.
Beijo, André.
Yoko tem o mesmo valor que a benzedeira do bairro?
ResponderExcluirBommmm!
ResponderExcluirAté imaginei a fumacinha do cachimbo e o olhar cheio de sabedoria...
Oi!!! Que prazer imenso tê-lo como mais novo parceiro!!!Valeu!!!
ResponderExcluirBom fim semana abençoado com os seus, meu parceirinho.
!ispantador di anju da morti"!!! muito bom isso! os cabras lá dos interior, que conhece ervas que cura tudo, de unha encravada até veneno de cobra são tudo dotô de verdade, e sabem o que é estrela cadente...
ResponderExcluirtexto muito bom!
abração
Rsrsrs...você é realmente o cara!! Gosto muito de passar por aqui!
ResponderExcluirGrande abraço!
jorge-menteaberta.blogspot.com.br
Eu gostei mas essa risada que vc colocou no meio da crônica não era tão necessária ao desfecho proposto. O jeito que o personagem falou do disco voador, era legal e já levava a um riso implicito. No mais, uma crônica muito bem esrita e criativa, adorei.
ResponderExcluir