sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Resenha: É facil matar. Autor: Agatha Crhistie

 





            É fácil matar, é o primeiro livro que leio esse ano, e é o primeiro livro que leio da Agatha Christie.
Tudo bem, tudo bem... Como pode um escritor de histórias policiais nunca ter lido Agatha? Eu já pedi desculpas pra ela e pra nossa senhora do romance policial! E elas me perdoaram! Então, se você me julgar, fique sabendo que vai para o inferno literário, cuidado!
            Confesso que até a metade do livro, onde os personagens foram apresentados, apresentados e apresentados, eu achei o ritmo muito lento, e por isso dei uma empacada. Mas agora que terminei a leitura, entendi, que as apresentações e a lentidão podem ter sido intencionais.
            É fácil matar, conta a história de um investigador, (Luke), que através de uma conversa informal com uma senhorinha, é apresentado a um possível cenário de homicídios em série. A velhinha (senhora Pinkerton), disse que devido a essa onda de assassinatos estava indo à Scotland Yard contar o que sabia, pois não confiava na polícia de sua cidade.
Durante a conversa, Luke não deu credibilidade ao que escutou da senhora Pinkerton, achou até que poderia ser uma fantasia da cabeça dela.
No dia seguinte, ao ler a página de obituários, o investigador se deparou com a notícia de que a senhora Pinkerton havia morrido atropelada. Essa notícia foi o suficiente para que a chama investigativa acendesse, e Luke não resistindo, teve que ir até a cidade onde teoricamente existia um serial killer e começar a investigar.
            À partir desse momento, o livro nos apresenta muitos suspeitos, muitos motivos, alguns álibis não confiáveis, possíveis tramas e muita investigação.
Luke depois de investigar várias pessoas da cidade, e encontrar um suspeito que poderia ter problemas não resolvidos com todos os assassinados, finalmente encontra o serial killer. Bom pelo menos ele acha que encontrou, porque a gente sabe, que nunca é fácil assim! E tem mais! A gente quer que o policial sofra um pouco! Detetives resolvendo crimes facilmente é frustrante para o leitor.
            A Agatha sabia disso e deixou "o legal" para as últimas páginas, onde existe um plot, que vai surpreender os menos desavisados.
            O "não legal", é que em dado momento, um personagem conta uma história antiga, e aí, a capa do livro, denunciou quem era realmente o assassino... Por isso o plot não foi tão surpreendente pra mim!
            Fica aqui um pedido à editora Harpper Collins: Mudem essa capa por favor, ela é bonita, mas denuncia as coisas! Pensem nisso.
            Pensando aqui, em dar uma nota de 1 a 10, o livro, pra mim, merece 7. Boa leitura, fluída da metade para frente e interessante.
            Apesar de escrita em 1938, a história não é tão datada e a gente consegue ler e interagir com os personagens perfeitamente.
Enfim, é uma boa leitura e uma grata surpresa. Obrigado Agatha! Vou ler mais livros seus, minha nova amiga!

           

           


Um comentário:

  1. Eu li mais de 50 livros da autora.
    E até já vi talvez uma dúzia de filmes baseados nos seus livros.
    Não sei como é que a Agatha Christie teve cabeça para escrever tantos livros. Devia ser muitíssimo inteligente.
    Boa semana, caro André,
    Abraço.

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