sábado, 12 de dezembro de 2015

Deixe seu vendedor vender, parte 3.


Amigos, esse é o último capítulo dessa saga de três postagens sobre vendas, que dei o título de: Deixe seu vendedor vender. Talvez um dia, esse assunto seja muito mais esmiuçado, e eu monte sobre ele, uma palestra ou quem sabe escreva um livro. Mas para o blog está bom. Obrigado a todos que comentaram por aqui, ou no facebook. 




Os clientes, cada vez mais “interneticados”, acham que conhecem todos os produtos e serviços do mundo, acham que sabem como tudo funciona, e acham que não necessitam de especificadores, ou de alguém que venha lhe “ensinar”, alguma coisa. Mas o cliente é o cliente, e desde que ele tenha razão, a ele seja dada essa razão. Por isso, os vendedores de hoje, estão cada vez mais pisando em ovos ao atender as pessoas, porque as pessoas, de uma maneira geral, estão cada vez mais melindrosas, e qualquer fala errada, ou mal colocada, pode ser usada contra o vendedor.
Por isso, uma empresa que fala a mesma língua, e joga como um time, todos atacando para o mesmo lado e defendendo em bloco, é muito importante.
Algumas empresas costumam pagar palestras sobre vendas e atendimento ao cliente, para seus vendedores. Isso é bom! Na verdade, é ótimo. Mas seria melhor ainda, se essa palestra se estendesse a todos os setores da empresa. Porque, uma palavra atravessada, que a menina do caixa fale para o cliente, pode acabar com uma venda em que o vendedor trabalhou dias, semanas ou até meses.
Outra coisa: é importantíssimo que os vendedores saibam tudo sobre os produtos que eles estão vendendo, mas também é importante, que os outros colaboradores e funcionários da empresa, saibam pelo menos o mínimo de cada produto. Se esses colaboradores e funcionários não souberem nada sobre esses produtos, eles não devem dar palpites na base do achômetro, pois esses palpites também destroem as vendas.
Então, resumindo as três postagem dessa série, uma empresa que quer crescer, que quer vender, e que não quer atrapalhar seu vendedor a vender, tem que fazer algumas coisas básicas:
- Manter o estoque em dia, não deixando que faltem as mercadorias, principalmente as que vendem mais.
- Não inverter os valores das informações, procurar ver, mesmo que isso custe o orgulho de alguns patrões, quem está certo nas questões que chegam até a direção.
- Treinar os colaboradores, mostrando-lhes que cada setor da empresa depende da área de vendas, para sua subsistência.
- Treinar os vendedores para que enfrentem esse novo tipo de cliente, melindrado e sabe tudo, trazendo para eles, cursos, palestras e demonstrativos sobre vendas e principalmente sobre os produtos que vendem.
- Capacitar todo o quadro de funcionários para que saibam pelo menos o mínimo possível sobre o que a empresa vende.

Obrigado, a todos que acompanharam essas três postagens. Se você for vendedor, ou algum colaborador, que viu essas situações acontecendo na empresa onde trabalham, espero que essas postagens lhe ajude em alguma situação. Quem sabe, em uma mudança para melhor!





sábado, 5 de dezembro de 2015

Deixe seu vendedor vender, parte 2



Olá amigos! Puxa que legal, tanto aqui no blog, como no facebook, quem comentou essa postagem, resolveu que queria ver o desenrolar da ideia até o final. Muito obrigado pelo carinho e pela confiança. Hoje vamos falar um pouco sobre o que causa as maiores rixas dentro das empresas: A Inversão de valores. 





O que acontece na maioria das pequenas e médias empresas, quando estas são mal gerenciadas, é a inversão de valores.
Analise você, os seguintes exemplos:
1 - Se um vendedor fala para o comprador que não tem uma determinada mercadoria pra vender, uma reação cada vez mais recorrente nas pessoas na empresa, é responder, dizendo que esse vendedor é um chato, e que em vez de cuidar das suas vendas, quer dar pitacos na área de compras. 
Quem está errado? O vendedor que quer vender algum produto que normalmente a empresa mantem em estoque, mas que ultimamente está em falta, e a empresa está perdendo vendas por isso, ou o comprador que deixou a mercadoria faltar?
2- Se um vendedor fala no setor de entregas, que os clientes estão reclamando, que os entregadores não estão sendo gentis, que ao descarregar as mercadorias compradas, descarregam de qualquer jeito, jogando caixas e mercadorias abruptamente no chão, ou reclamando porque tem que descarregar dentro da casa, que é longe do portão, e que tem que andar com peso por muitos metros, ou que não esperam para que o cliente confira a mercadoria direito e com calma, porque estão apressados e sem paciência. 
Quem é que está errado? O vendedor, que escutou a reclamação do cliente, e repassou para o setor de entregas, ou o entregador que fez realmente todas as ações que o cliente reclamou?
Se um vendedor fala para a direção da empresa, que os clientes estão reclamando que não tem ninguém competente na loja para resolver seus problemas, e que ele reclama para o vendedor, que de mãos atadas, leva as reclamações para os setores responsáveis, e esses setores se escondem e não vão conversar com os clientes para resolver a questão, esperando vencer o cliente pelo cansaço, em vez de enfrentar o problema. 
Quem está errado? A direção da empresa, que não dá a cara a tapa? Os gerentes omissos, ou a falta de um gerente, ou o vendedor que fica de um lado a outro tentando resolver algo que não tem poder para resolver?
Bom, vamos agora colocar os pingos nos ís. Educação, todo mundo sabe que é essencial em toda e qualquer situação, então não estou aqui pregando um vendedor dono da razão e por isso com passe branco para ser deselegante. 
Outra coisa: as vezes, em algumas empresas mal gerenciadas, onde o vendedor tem que reclamar das mesmas coisas por anos, e nada nunca muda, as relações vão desgastando, e a “chatice” do vendedor se acentua. Mas como vimos, essa classificação de chatice, na pode ser uma fuga dos outros setores deficientes. 
Lembrando que aqui, estamos falando sobre bons vendedores, porque existem também os maus vendedores, que não desempenham o seu papel, e depois jogam a culpa do seu fracasso nas empresas onde trabalham. 


Continua...





sábado, 28 de novembro de 2015

Deixe seu vendedor vender


Amigos, esse blog é nosso, e vocês são importantes pra mim. Então vou propor aqui um assunto que pode demorar algumas postagens, e por isso, quero que nos comentários, vocês votem, se acham que eu devo continuar com esse assunto na próxima postagem ou não. Essa interatividade vai ser importante. 





Hoje resolvi falar sobre vendas e o relacionamento do vendedor com a empresa onde ele trabalha.
Na verdade, estou esboçando um livro sobre esse tema a algum tempo, mas no momento, estou envolvido escrevendo outras histórias, por isso esse projeto está temporariamente suspenso.
Mas sabe, a cada dia que passa, eu me convenço mais e mais, que esse assunto é urgente! As empresas não entendem, mas o que atrapalha a vida dos profissionais de vendas, não é a concorrência externa que essas pessoas tem, nesse mercado competitivo e desumano, que nós chamamos de capitalismo. Uma das coisas que mais atrapalha o vendedor vender, por mais incrível que possa parecer, é a concorrência interna, que esse profissional encontra dentro da própria empresa onde trabalha.
Geralmente o vendedor é tido pelo restante da empresa, como “o chato”, o cara que está na empresa para atrapalhar, cobrar, exigir, dar palpite e se intrometer onde não é chamado.
As pessoas que tratam o vendedor assim, em quase sua totalidade, pensam que não necessitam das vendas para sobreviver. Eles tem a ideia errada, de que, as vendas só fazem falta para o vendedor. Esses funcionários, não conseguem captar, que se o vendedor não vender a empresa não terá dinheiro pra comprar, não terá material para entregar, não terá prateleiras para organizar, depósito para controlar, nota fiscal para fazer. Esses funcionários não percebem que se o vendedor não vender, e não tiver a melhor condição possível para isso, certamente o restante da empresa vai parar.
“Ah... Mas o vendedor é chato mesmo! – pensou alguém que está lendo, e que não é vendedor. - Ele reclama que não tem mercadoria, ele reclama que os entregadores estão lentos, que o almoxarifado é descontrolado, que o estoque da empresa nunca bate, que a separação de mercadorias é devagar demais, que os compradores não dão feedback, que os montadores não cumpriram os prazos combinados com os clientes, eles reclamam de tudo!”
Realmente, os vendedores reclamam de tudo, em algumas vezes sem razão, mas em muitas com razão.
Mas cabe aqui uma pergunta: Porque os vendedores são reclamões?
Eles são reclamões, porque quase sempre, são o para-choque da empresa. São eles que recebem as reclamações vindas dos clientes, reclamando que comprou e não entregaram, ou que o entregador não foi gentil, ou que ficou na fila da retirada de mercadorias trinta minutos e que todos passavam por ele e nem lhe davam atenção, ou ainda que o crediário não fez a nota da forma que ele pediu, ou que deveria ter um café com açúcar e um sem açúcar, pois a empresa não está pensando nos clientes diabéticos.

Continua...




sábado, 21 de novembro de 2015

Notícias e agradecimentos




Amigos, tudo bem?
Hoje vou falar do meu livro.
Ele já vai para a segunda edição, da primeira, foram vendidos 500 exemplares. Graças a Deus, muitas pessoas que leram o livro, e são desconhecidas, acabaram entrando em contato comigo pelo facebook, ou aqui pelo blog, e me disseram unanimemente que adoraram a leitura. Uma menina, leitora, e agora amiga, disse que estava passando por uma crise de tristeza, e que uma amiga deu o livro de presente pra ela. A leitura do livro, foi numa tacada só, e ao fim da leitura, ela havia recuperado a alegria novamente. Disse que os momentos felizes que o livro lhe proporcionou a ajudou a passar pela fossa sem problemas.
Vocês já imaginaram o que é ver um depoimento desses?
Um amigo, me confidenciou que nunca havia lido um livro inteiro na vida, e que o meu livro despertou nele a vontade de ler, e hoje, depois de um ano, ele já leu ao todo 15 livros! Olha só, que bacana.
Mas sabe gente, isso tudo não é mérito meu, na verdade tudo vem de Deus! Ele nos capacita a fazer coisas, e depois mostra essas coisas para as pessoas que necessitam delas.
Eu agradeço a vocês do blog, seguidores, amigos, leitores, que incentivaram, leram o livro, deram o livro de presente, indicaram o livro, e assim me ajudaram diretamente, pois a editora tem apostado em mim, e já deu um sinal positivo de que pode publicar meu próximo livro, que ainda estou acabando de escrever.

Se você ainda não conhece meu livro, ele é um romance policial, com uma história envolvente, alegre, apesar de séria, intrigante e desafiadora. Se você gosta de desafios, de desvendar mistérios e crimes, te garanto que vai gostar.

Você pode comprar o livro, clicando nos endereços abaixo.


Cia dos livros:

Walmart:

Livrarias no Buscapé:

Estante virtual:

Amazon:

Habermann



Muito obrigado pelo apoio! Vocês são demais!






sábado, 14 de novembro de 2015

Chefe de familia




- Senhor! - falou o menino interpelando um homem que passava pela praça. - O senhor num compra umas bala que eu tô vendeno?
- Balas? - respondeu o homem olhando pra'quele menino de roupas muito sujas e chinelos pequenos para seu pé. - Quanto é?
- Treis real senhor. Eu tô vendeno pra ajudá minha mãe e meus irmão pequeno.
- Quantos anos você tem?
- Onze ano senhor.
- E onde está a sua mãe? - Perguntou o homem encabulado com uma criança daquelas tendo que ficar por aí trabalhando em vez de estar numa escola estudando.
- Minha mãe tá no farol ali da frente vendeno bala também.
- E seu pai?
- Não conheço ele, senhor, nem minha mãe conhece.
- E seus irmãos, onde está o pai deles?
- Não conheço, senhor.
- Hummmm - falou o homem coçando a barba e franzindo a testa - tudo bem, eu não costumo fazer essas coisas mas vou te ajudar, me dá aí dez reais de balas.
O menino sorriu e deu ao homem um punhado de balas. O homem foi embora enquanto o menino ficou olhando até que ele virasse o quarteirão. Então o menino deu a volta na praça e chegou até um banco do outro lado onde um homem estava sentado tremendo feito uma vara verde enrolado nuns trapos velhos. O menino chegou e deu a nota de dez reais pro homem que falou:
- Vai lá e compra esse dinheiro de pedra. Vai depressa, que eu não tô aguentano mais!
O menino foi até o banheiro da praça, onde outro homem estava sentado num banquinho. Ele chegou, deu a nota de dez reais ao homem, que lhe deu uma porção pequena de crack. O menino pegou o crack e levou até seu pai.
Metade do serviço do dia estava completo, agora, faltava ele comprar mais uma porção de crack pra sua mãe, e um litro de leite, pra ele e seus quatro irmãos.