Zéquinha chegou da escola correndo jogou sua mochila na cama e apressadamente voou até o fogão. Colocou arroz, feijão, bife, ovo frito e um pouco de abóbora. Sentou-se no sofá da sala e matou seu pratão com um grande copo de laranjada pra ajudar a empurrar tudo. Em minutos ele já tinha dado um beijo em sua mãe e estava gritando na frente do portão de Osvaldo seu amigo:
- Anda Osvaldo, "vamo" lógo!
Quase que instantaneamente Osvaldo se materializou na rua com uma bola debaixo do braço e os dois foram correndo pro campinho onde seus amigos estavam esperando pra começar a pelada.
Wilson Júnior chegou da escola, abriu a porta devagar, limpou os pés, entrou e colocou sua mochila em cima da escrivaninha do lado esquerdo encaixadinha entre a parede e o computador.
Depois disso Wilson lavou bem as mãos enquanto a empregada esquentava o marmitex no microondas. Wilson mastigou a comida bem mastigadinha. Tinha arroz, lasanha, batata frita, salpicão e bife à rolê, tudo acompanhado com um copo de refrigerante. Ele estava meio amarelo ultimamente e o médico da família receitou uma vitamina que devia ser tomada logo após o almoço. Wilson acabou de almoçar, escovou os dentes e foi para seu quarto ligar o computador.
Zéquinha estava empolgado, seu time estava bom! Estavam ganhando do time da rua de baixo e quem perdesse iria pagar tubaína e paçoquinha pro outro time.
- Toca a bola Roliço - gritou Carlinhos - toca lógo!
Roliço então tocou a bola pro Carlinhos, que tocou pro Zéquinha que chutou pro gooooooolllllllllllllllllllll!
- Hahahahaha - gargalhou Zéquinha - ganhamos a tubaína e paçoquinha!
Wilson conversou no facebook com alguns amigos virtuais e depois ligou seu playstation pra jogar em rede com outros amigos que não conhecia.
Depois da partida emocionante Zéquinha e os moleques foram roubar manga no quintal do seu Argemiro. Eles fizeram escadinha com as mãos e pularam o muro. Os meninos deram sorte porque seu Argemiro tinha saído e havia prendido os cachorros no quintal da frente de sua casa. Foi uma festa só!
Wilson era bom em matar os soldados inimigos no playstation. Matou, correu, jogou bomba, dirigiu helicóptero e submarino. Ficou sentado em frente ao jogo das quatro da tarde até as oito da noite quando sua mãe e seu pai chegaram do trabalho.
Zéquinha voltou das brincadeiras por volta das cinco horas. Comeu um pedação de bolo de fubá com leite e foi fazer a lição de casa.
As sete horas jantou e se sentou na calçada junto com seus pais e os pais dos seus amigos num grande bate papo. As dez morto de sono Zéquinha tomou um copo de leite quentinho que sua mãe preparou e desmaiou até o outro dia... Sua mãe foi ao seu quarto deu-lhe um beijo no rosto e o cobriu com carinho. Então ele sorriu mesmo dormindo e sonhou com os anjos.
Enquanto os pais de Wilson estavam checando seus e-mails ele ficou mais um tempo no facebook. Depois disso desceu com cuidado as escadas, foi até a cozinha, tomou um copo de refrigerante, abriu um pacote de bolacha recheada e passando pela sala falou boa noite aos pais e foi dormir.
Os pais responderam sem levantar e nem tirar os olhos do computador. Wilson teve pesadelos... Sonhou que o exército inimigo o havia capturado e que ele estava sequestrado num beco sem saída...
Triste diferenças desses meninos. Zequinha, livre, à vontade, podendo se divertir na rua.
ResponderExcluirWilson, em casa, computador e descaso dos pais. Pena, real!!!
Lindo! abraços,chica
Isso é a realidade de anos atrás com o "hoje em dia".
ResponderExcluirNa verdade, ambos tem valor. Pergunta pra qualquer criança que vive igual ao zequinha, sele ele nao queria ter um PC ou um playstation.
Na infância tem espaço para os dois, tanto a rua como os brinquedos eletrônicos. O que temos que nos acostumar, é que estamos em outra geração. Eu sempre digo pro pessoal próximo "o passado é sempre a melhor época"
Todos nós somos seres nostálgicos. Tanto o zequinha como o Wilson irão sentir falta desta época e depois sentirão da juventude e depois da fase adulta. Isso é em todos nós.
Nos comentários a seguir, a maioria dirá elogiar o zequinha e condenar o Wilson. Porém, NADA em excesso é benéfico. Nem passar o dia na rua, ainda mais com a violência dos dias atuais, nem o dia em casa nos eletrônicos. Já dizem os budistas, o equilíbrio é a sabedoria para uma vida feliz.
Grande abraço.
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Site Oficial: JimCarbonera.com
Rascunhos: PalavraVadia.blogspot.com
Andrezinho, a euforia do Zequinha foi tão grande que eu li o início de seu texto super rápido e com uma hiperatividade mental imensa(já percebeu que sou um tanto agitada, né!? Pareço meio doida, mas não sou… eu juro!!!)! hahahahahah… que menino fogueteiro esse zequinha! Porém, quando cheguei no Wilson, percebi que a agitação toda foi diminuindo de velocidade… ficando em marcha lenta, quase parando! Que diferença, heim!? A realidade do Wilson é mais comum do que imaginamos… a realidade do Zequinha não é mais tão comum, como já foi um dia. Pena!!!
ResponderExcluirAbração JoicySorciere => Blog Umas e outras... *-*
Olá Jim!
ResponderExcluirGostei do seu comentário. Achei bem equilibrado.
Você só não se atentou pra outras coisas mais graves. Tipo o amor da mãe do Zéquinha e até sua alimentação em comparação ao amor da mãe do Wilson que não demosntrou nada e da alimentação a base de refrigerante e bobeiras... O texto não se trata só da brincadeira... Se ligou?
E no futuro qual dos dois meninos você acha que será um cidadão mais sociável? E saudável? Hahahahhahahaha.
Valeu cabeção!
Isso mesmo Joicy, que legal que você notou a diferença de ritimo do texto! Valeu!
ResponderExcluirPrecisei voltar só pra dar um pitaco no comentário do Jim... hahahahahahahah
ResponderExcluirMeu filho tem PS e adora jogar com ele... bem como no computador(ah, as novas tecnologias são tudo de bom mesmo). Mas, não faz parte de redes sociais, até mesmo pq não tem idade para isso, só 10 anos, apesar dele ter seu próprio computador, que serve para pesquisas escolares e jogos. Mas, temos um combinado quanto às redes sociais e há monitoramento de horário para o uso do computador. É preciso! Senão a criança fica o dia todo mesmo. Afinal, é bom demais! Porém ele tbem brinca muito ao ar livre. Temos sorte de morarmos em um condomínio com 2 prédios, com uma área de lazer ampla e muitas crianças vizinhas. Mas, acho que o grande problema do Wilson, é justamente esse exagero e, principalmente, o descaso dos pais. O que contrapôs a realidade do Zequinha, com suas brincadeiras ao ar livre, com o contato com outras crianças e sua família que olhava por ele. Claro, que isso foi o que euzinha abstraí do texto. hehehehehhehe
Abração JoicySorciere => Blog Umas e outras... *-*
hehehehehe... escrevi esse comentariãããão antes de ler seu comentário acima(para o jim), Andrezinho... rsrsrsrsrs Mas, é por aí. Foi como eu vi os contrapontos! ;)
ResponderExcluirEita, a Joicy sempre coloca comentários tão inteligentes que a gente fica sem saber o que escrever depois, hahahahahahahahhahahahhaha.
ResponderExcluir*Adoro os comentários dela*
É, é notável a mudança do texto.
E concordo com a minha amiga agitada (rs), o problema não são os eletrônicos, mas o excesso de uso deles e a falta de atenção dos pais.
Hoje em dia temos crianças cada vez mais dificeis de se lidar justamente pq não tem nenhum adulto por perto para dizer qual o limite delas.
Adorei o texto!
Depois me manda o link do outro que você me recomendou, ou diz em que mês você postou para que eu ache aqui no blog! :)
Beijos
http://giselecarmona.blogspot.com/
Sim, boa lembrança!
ResponderExcluirMinha madrinha sempre disse: come porcaria enquanto for novo, porque depois que ficar velho vai se privar da maioria das coisas.
Na real André, a alimentação entra no equilíbrio também. Vai privar uma criança de comer McDonald? Fritas? Uma criança privada de comer porcarias é um pecado. Mas só isso, também não dá. Eu fui desde criança educado a comer saladas e frutas. Ao mesmo tempo que tinha a hora certa pra comer as baboseiras. É tudo questão de hábito e educação.
Agora, posso estar sendo MUITOOOO ignorante no que vou falar agora, e me perdoe se estiver falando uma asneira colossal. Mas não acho que uma mãe que beije o filho antes de dormir ame mais que uma que esteja atentada ao trabalho ou a outra coisa naquele momento. Sei que um filho é a coisa mais importante do planeta, e todo o carinho demosntrado trará frutos num futuro.
Porém, uma mãe que beija o filho antes de dormir pode ser mais cínica e carrasca que uma que não o faz. (Tô generalizando, sei que tu usou uma figura de linguagem, mas estou me prendendo a ela).
Certa vez uma psicóloga me disse que havia vários jeitos de amar: Alguns pessoas demonstravam com atitudes, outros com palavras, algumas com presentes, outras através de cartas ou escrita em algum papel e há pessoas tão recatadas (por N motivos) que amam sem conseguir demonstrar. Essa última são as que mais sofrem.
O teu texto ficou tão bom que gerou esse bate papo maneiro! hahaha
Valeu andrezão!
Abss!
Ah e em cima do que comentou a joicy, o exemplo dela está o equilíbrio que eu disse.
ResponderExcluirA bíblia mesmo diz:
Eclesiastes 3
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar.
Vi isso no filme Footloose hehehe
Ah e sobre sua pgta se o Zequinha pode ser uma criança mais sociável... Concordo. Pode até ser que sim. Mas ao mesmo tempo pode ser mais malandra, mais desatenta, mais "esperta", sei lá.
ResponderExcluirUma criança mais recatada e com fascínio por games e PC, pode se transformar em um cara mais introspectivo e anti-social, porém um gênio da computação. Ou um sociopata.
Só o tempo diria.
kkkkkkkkk... JIM Carbonera, vc é uma figura! Eu concordo que o equilíbrio deva existir mesmo... acho que por isso eu tento fazer dessa forma(que citei em meu penúltimo coment) com meu filho. Porém, eu sei que cometo meus erros. Ah, acho que nenhum pai e mãe erra pq quer... é sempre na tentativa de acertar. O problema é que muitas vezes eles não percebem esse erro e se percebem não fazem questão de tentar mudar, melhorar. As crianças precisam de referenciais, de limites. Até mesmo para que o tal do equilíbrio aconteça(lembra do exagero que vc questionou no primeiro comentário? Pois é... entra aqui!).
ResponderExcluirContudo, vc há de concordar comigo que existem alguns pais que não deveriam ter colocado filhos no mundo... ahhhhh, existem mesmo! Tenho uma amiga que diz às claras que não deseja ter filhos. Ela é casada há 12 anos e, juntamente com o marido, tomou essa decisão(que eu vejo como acertada, já que ela acha que não tem preparação para isso).
bjks procê
OI ANDRÉ,
ResponderExcluirCoitado do Wilson! Não é à toa que ele está precisando de vitamina. Pais desatentos, falta de atenção e carinho. Criança precisa ser criança, como o Zequinha, que terá muitas histórias para contar, além da vida saudável que leva.
Tudo é uma questão de educação, imposição de limites e amor.
A vida futura deles tende a ser bem diferente.
Sou mais o Zequinha.
Ótima reflexão para os pais!
Grande abraço.
A internet não apresenta só informações ruins. E nem a rua só apresenta boas condições para vida adulta saudável. Crianças precisam brincar, se relacionar, se sentir bem em casa. E podem, também, usufruir dos benefícios do PC. Seu texto explorou mais o lado familiar. O isolamento de algumas crianças vem da informação que recebem no núcleo familiar, onde não há aconchego, carinho e amor.
ResponderExcluirBjs.
Mas devo estar sendo incompreendido haha.
ResponderExcluirEu concordo com tudo que vocês falaram, principalmente do modo que a joicy argumentou. Em nenhum momento discordei dela hahaha.
E concordei até mesmo com o conto, porém o que questionei é que definir caráter futuro em cima de infância é complicado e MUITO relativo. Claro que já poderíamos ter uma ideia, mas nunca bater o martelo. Pois o tímido e nerd na infância, pode se dar muito melhor do que o alegrinho que foi tratado de maneira diferente pelos país. Esse teu conto me fez lembrar MUITO do típico menino criado no interiorzão e o outro urbano.
Só levei mais afundo o conto, tipo, desfiei ele um pouco mais.
:P
* país = pais
ResponderExcluirDedé, tudo bem?
ResponderExcluirAmigo, percebi que este teu conto gerou um debate. Agora são 3h25 da madrugada,(eu estava trabalhando ainda há pouco), fiquei curiosa, mas não li os comentários deles, estou cansada para isso rsrs
Vou dar minha opinião, espero que complemente em algo.
Essa geração de hoje, nem é a "y", já a chamam de "z".
A ciência também comprovou recentemente o que os místicos falavam sobre crianças "índigo e cristais" (que agora não vou me alongar).
Não podemos comparar a infância e exigência das crianças, com a nossa infância, por exemplo. Hoje em dia eles precisam de um mix, "nem tanto ao céu, nem tanto a terra" - brincadeira de rua, mas computador também e outros estímulos, reais e virtuais, sim.
O que sempre todas crianças, desde os remotos tempos precisaram/precisam é o acompanhamento e carinho dos pais.
Isso é e sempre foi prioridade!
O acompanhamento, não punitivo, e sim parceiro, é que traz o desenvolvimento para o ser humano. O sentir que em cada coisa que se está fazendo, não se está só.
Grande abraço aos três!
Dedé? Posso te dar uma sugestão? rsrs
ResponderExcluirDe arrumar o horário do relóginho do blog, agora são 3h33, por exemplo, vai marcar, sei lá 21 e 30 e algo, entendeu? Isso para valorizar meus comentários da madrugada, não é? rsrs
Beijoss
Muito bacana seu texto. Nosso professor de português do Almanara provavelmente daria um 9,5 (porque 10 ele só deu pra mim até hoje...). Abraço, e te vejo em Março.
ResponderExcluirSe a intenção era mostrar as diferenças, André, teu objetivo foi alcançado. Apesar da história de vida de cada um dos comentaristas aqui (todas diferentes e baseadas em suas próprias fundamentações), é preciso convir que essas diferenças existem, sim.
ResponderExcluirTalvez não sejam tão cruas como no teu conto, mas elas existem. Há os meninos que tem uma vida mais livre e talvez com menos recursos, enquanto outros tem a vida mais regrada e dispõem de artifícios mais modernos. Isso não desmerece nenhum dos dois. Cada um cresce e evolui do jeito que pode e no meio em que é criado...
Até, André!
Esse Zequinha me lembra o meu tempo de infância...futebol...não parava um minuto sequer..rsrsrs.
ResponderExcluirHoje em dia infelismente é mais comum o estilo do Wilson...amizade pela internet...video game.
Já se foi aquele tempo em que se "fazia tudo junto", com os amigos.
Um grande abraço!!
jorge-menteaberta.blogspot.com
JIMzinho do meu coração! Eu tindi direitinho! Inclusive entendi que vc concordou com meu ponto de vista... ;) Meu último comentário só foi para complementar o penúltimo e para dizer que vc é uma figura... pq, sim, vc é um figuraça! hahahahahhaa... te gosto mucho! ;)
ResponderExcluirANDREzinho, eu amo muito tudo isso... esse lance de poder discutir ideias(sempre saudável, claro) é bom demais, sô!
bjinhos pra vcs dois
É + ou - por aí...
ResponderExcluirMas...fazer o que?
Como vai Sancho e os moinhos de ventos?
Abraço
Meu querido André, genial seu texto, que atenta não só para a diferença nas diversões dessas crianças, como também aborda um outro aspecto, tão bem inserido por você nesse divertidíssimo texto, a questão da alimentação desses meninos, num comparativo muito bem definido. Leio cada vez com mais gosto suas publicações André. Parabéns. Para encerrar, me permita fazer uma observação nesse espaço. Sobre sua observação lá no blog a respeito do tema de líderes evangélicos e o poder de suas igrejas, continue sempre com observações, ainda que num tom crítico, pois é de leitores com comentários como os seus que um blog aprende, cresce e acrescenta muito mais no seu conteúdo. Essa coisa de blog só receber elogios e comentários o tempo todo me parece vazio e dentro daquela linha do politicamente correto. Quando eu merecer, pode dar marretada a vontade em mim por lá, a cabecinha aguenta rsrsrs. Um grande abraço.
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, meu caro blogueiro bem-dito André Amansim mansim, cada vez mais tu encontras formas mais interessantes e adequadas para transmitir o que tem em mente mente.
ResponderExcluirBj.
Ecos ecos ecas.
ResponderExcluirPobre garoto rico...Sem carinho e atenção, ao contrário do carismático Zequinha( Fui tão Zequinha na minha infância...rsrsrs)
ResponderExcluirFeliz de quem aprecia as coisas simples da vida, aquelas que mais nos dão prazer, o amor entre amigos e uma famìlia, quem precisa de vídeo game e computador? Beijossssss
Que belo texto temos aqui, querido Mansim!
ResponderExcluirDe um lado - a simplicidade - com a receita caseira de mãe - tudo, assim, bem feito, feito à mão, cheio de 'matinho', coisas da terra, com Zequinha e sua turma.
Do outro - a modernidade - com pais ausentes, muito ocupados com seus e-mails - tudo, assim, instantâneo, feito na fábrica das grandes marcas. E esse é o futuro da geração Google.
Pô, Mansim, Belle & Sebastian me fez chorar. Vi um clipe com o Snoop... Meu coração está partido até agora... Gostei muito da dupla.
T.S. Frank
www.cafequenteesherlock.blogspot.com
pobres filhos... pobres pais...
ResponderExcluirabraço amigo!
Gostei muito de como o amigo pintou as duas realidades, uma triste, sem vida, "eletronicanizada", outra ardente, emocionante, com prêmios alucinantes (pô, sacanagem sua, turbaina da ferraspari né e paçoquinha, puts, que 10).
ResponderExcluirTive essas duas vidas, melhor, fui o garoto do campinho de ontem e o do videogame de hoje. Lógico que minha filha vai acabar tendo essas duas realidades mescladas, não com a mesma energia, mas ao menos com um bom professor de como as coisas boas na vida são infinitamente as mais simples!
Nota 10 esse seu conto, estou recomendando!
Abraços renovados!
André,voltando devagar e visitando os amigos!Uma bela e triste história!Muitas vezes o menos é mais!Adorei seu conto!Bjs e um ótimo ano pra vc!
ResponderExcluirÉ simples contar um "conto", ainda mais para um experiente cronista. O que a vida tem de perguntar é? Qual deles você foi o mais representativo? E de qual dos exemplos você ajudou ao filho?! ou sobrinho?! Nota máxima, poeta. É assim mesmo ser moleque, de um jeito ou outro. Quanto aos pais... bem, eles são pais... e nem sempre os filhos perguntam o que fazer... portanto, não estão ausentes, são figuras decorativas quando os filhos não querem saber de suas memórias afetivas (antigas) ou o carinho de um beijo de boa noite. Hoje em dia ainda se ouve "a benção, mãe" e "a benção, pai"? Se não, aqui vai o famoso “que sejam abençoados” os que pedem e os que esquecem. Abração, poeta!
ResponderExcluirAhhhh infância é tudo em uma criança né?! Eu fui um zequinha na vida, joguei volei na rua fazendo de uma corda estirada de um lado ao outro de rede! Robei fruta dos visinhos, corri descalsa na terra e morrooo de saudades das casinhas imensas de bonecas que eu fazia.
ResponderExcluirTenho lembranças, é isso que vai faltar pras criancas de hoje me dia né?!
Adorei o texto!
...Olá querido amigo!
ResponderExcluirNem sei o que aconteceu,para vc ficar tão calminho por todo esse tempo que não apareço,kkkkkkkkkk
Num mesmo universo se vive vidas diferentes óbvio que o Zequinha terá um futuro com uma história de vida diferente do Wilson,a psiscologia explica muito bem ,mas ambos terão suas experiências de vida para contar no futuro...
Bjs querido para aquecer tua noite!