domingo, 26 de março de 2023

Resenha: Billy Summers

 






Sabe quando você vê uma pessoa e não vai com a fachada dela?

E mesmo sem conhecê-la você fica com ranço dessa pessoa? E não sabe porque, mas não pretende ficar amiga dela, nunca?

 Aí, no alto da nossa ignorância, a sobe em cima de uma caixa de fósforos e faz o discurso: — Meu santo não bateu com a dela!

Então, eu nunca fui com a cara do Sthepen King, ainda mais porque acho que essas histórias de terror que ele conta não são legais. (Na verdade eu sou medroso.)

Mas depois de conversar com ele através de outros livros que tem histórias de suspense e policiais, sem a participação do capiroto, eu acabei fazendo amizade com ele.

Eis que ontem terminei de ler: Billy Summers!

Que livraço!

O Billy é um matador de aluguel, cruel, atirador de elite, sniper, frio e calculista, além de gente boa pra caramba! Olha que loucura isso?

Ele foi contratado para “um último serviço”, segundo ele.

Até então ele sempre ganhava de 200 a 300 mil dólares por seus servicinhos, mas nesse, ofereceram 2 mil dólares com adiantamento de 500 mil! Eita! Estava bom demais pra ser verdade...

Ele, para fazer o serviço, teria que morar em uma cidadezinha do interior, até o dia em que um bandido fosse à um julgamento no fórum dessa cidade, e então, de um prédio a 500 metros, o Billy, enfiaria uma bala em sua cabecinha.

Como dizia meu falecido padrinho Zelmo: — Isso é mole pro gato!

É seria mesmo fácil, se o Billy não se envolvesse com as pessoas da cidade, com as pessoas do prédio onde deveria atirar, com uma menina que foi estuprada e jogada na rua, com os vizinhos legais da casa que alugou e os da outra casa que alugou para usar de esconderijo depois do serviço.

Parecia fácil também, se o contratante pagasse o restante do combinado depois do serviço, e se não colocasse a cabeça do Billy à prêmio...

Parecia fácil, se o Billy não fosse um cara tão justo, legal e certo com os combinados.

Logicamente ele quis fazer justiça no caso da menina estuprada, no caso do restante de seu pagamento e até, quando descobriu o porquê de ter sido contratado e porque teve que matar o cara na frente do tribunal.

Realmente Stephen, meu amigo... Um livraço!

Leiam.

Leiam sem medo!

Deliciem-se com a história. Envolvam-se... Vale a pena.