sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Off





Amigos!

Eu vou tirar umas fériazinhas aqui do blog.
Faz dois anos que eu tenho blogado continuamente sem parar. Até aqui foram 344 postagens desde o dia 18/02/2010.
Eu sempre visito os blogs dos amigos, leio e comento com muito carinho, atualizo o V&B pelo menos duas vezes na semana e acho que porque levo assim tão a sério, acabei cansando.
Me perdoem. Eu sinto um grande carinho por todos os blogueiros e seguidores que comentam por aqui, e justamente para manter o nível e honrar a qualidade que acho que vocês merecem, chegou o momento de tirar umas férias, refrescar as idéias e me afastar um pouco do mundo virtual.
Essas férias devem durar de trinta a quarenta dias, mas eu prometo a vocês que não os abandonarei! Apenas vou dar esse tempinho e já volto.
Nesse tempo eu vou ficar triste, mas não vou comentar nos blogues de vocês... Snif!
Me perdoem, mas eu acho que estou precisando disso.
Estou triste, mas vai ser melhor assim.
Obrigado pelo carinho de sempre que vocês tem por mim e espero encontrá-los aqui quando eu voltar.

Um abração a todos!

André Mansim



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Alimento intelectual



Com o que você tem se alimentado intelectualmente?
Quanto tempo faz que você não lê um bom livro?
Quanto tempo faz que você não assiste a um documentário, um programa de debates ou uma entrevista interessante?
Quanto tempo faz que você não vai a uma banca de jornal? A uma livraria? A um sebo? A uma biblioteca?
Quanto tempo faz que você não conversa com seu avô, sua avó ou com o vizinho mais velho?
Como é seu alimento intelectual?
Big Brother? Novela das sete? Das oito? Das nove? Das dez? A fazenda? Faustão? Cidade Alerta? Programa do Ratinho? Novela das sete? Das oito? Das nove? Das dez?
Como é sua formação intelectual?
Você sabe ler e interpretar corretamente um texto?
Sabe escrever uma redação?
Sabe formular um pensamento?
Sabe discutir um assunto sem discutir com as pessoas?
Na sua formação intelectual existe espaço para a humildade? Para o bom carater? Para o aprendizado eterno?
Como você alimenta sua intelectualidade?
Você sabe qual a sua raiz? De onde vem a sua tradição?
Qual a sua tradição?
De onde você veio? 
Quais são seus ídolos?
Quais são as suas lendas?
O halloween? Os vampiros e lobisomens do cinema? Guloseimas ou travessuras? A bruxa da vassoura e do caldeirão?
Quanto tempo faz que você não lê um livro?
Não lê um poema?
Não lê um simples conto?
Não assiste um bom filme?
Como está a sua alimentação intelectual?
No que você acredita? Quais são seus ideais? Qual a sua meta na vida?
Você sabe o que são ideais?
E meta?
O que você vai querer ser daqui a dez anos? Quem você vai querer ser daqui a dez anos? Onde você vai querer estar daqui a dez anos?
Será que até lá você vai aprender a interpretar um texto?
Vai saber de onde veio? Vai conhecer suas bases históricas e sociais? Vai aprender a ler as entrelinhas? Vai aprender a votar?
Qual a sua dieta intelectual? A que produz neurônios ou a que produz vento?
De que é alimentada a sua intelectualidade?
Hein? Pense aí...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Tesouros




A muuuuito tempo atrás na pacata escola estadual Professor Antonio Prudente, havia um menininho gordinho, de óculos com armação grossa, e devorador de livros... Eu!
Um belo dia eu peguei o livro "A Ilha do tesouro", do escritor escocês Robert Louis Stevenson. Tudo bem que pra minha idade aquele era um livro um pouco complicado, mas nem tanto assim pra mim. Eu já havia lido D'artagnan e os três mosqueteiros, As aventuras de Simbad o marujo, Robin Hood, Mobby Dick, e mais um monte de clássicos.
Felizmente a biblioteca da minha escola era "a biblioteca", nela tinha muitas obras boas demais, e devorando-as, eu me divertia muito. E para minha felicidade um dia eu peguei  "A ilha do tesouro" pra ler...
Eu me lembro que naquele ano os trapalhões fizeram o filme "O trapalhão na ilha do tesouro" que era um filme maravilhoso. Muito divertido e bem dirigido, esse filme era do tempo em que o Dedé Santana e o Renato Aragão estavam com vontade de se firmarem como pessoas importantes do humor nacional. Eles tiveram a felicidade de fazer esse filme que era totalmente baseado no livro A ilha do tesouro. Ainda hoje de vez em quando me lembro da musiquinha do filme:

Sete homens na arca do defunto,
yohoho, yohoho,
eles bebem e o demônio bebe junto
e depois se encarrega de um por um.

Hahahahaha, como era legal essa musiquinha! Sempre que eu ia brincar de playmobil, eu queria ser algum pirata. Sempre minhas histórias inventadas em nossas brincadeiras tinham uma ilha perdida, um navio fantasma ou algo desse tipo.
Tempos depois eu lí novamente A ilha do tesouro. Eram outros tempos e eu enxerguei outras coisas no livro que me fizeram gostar dele ainda mais. A narrativa do autor, o modo como ele descreveu as cenas e as pessoas... Tudo era maravilhoso.
Os livros clássicos são clássicos porque são maravilhosos. Os autores ficam imortalizados por escreverem obras que nunca ficarão velhas, pois pode o mundo envelhecer, mas aquelas histórias universais sempre serão atuais. A trama, a forma de contá-la... Tudo num clássico vale mais. É mais belo, é mais emocionante.
Semana passada eu acabei de ler pela terceira vez A ilha do tesouro, dessa vez eu novamente encontrei coisas novas, imagens novas, sensações novas.
Eu recomendo a todos vocês que gostam de ler e devoram livros: Leiam os clássicos! Vocês não vão se arrepender nunca! A viagem vale a pena.
Ontem assisti um novo filme chamado: A ilha do tesouro.
Dessa vez a coisa é séria. O filme não á baseado no livro apenas, ele é o livro em imagens. Apesar de que o roteirista do filme ter dado umas mudancinhas aqui e umas acrescentadinhas alí. Ele até interferiu na história de alguns personagens importantes. Mas no geral o filme bebe na fonte do livro em uns 80%. O diretor caprichou. É uma grande e bem feita produção... Chorei! Ví naquelas imagens a minha infância e minhas brincadeiras com o playmobil ganharem vida na minha frente.
Não sou um bom resenhista de filmes, não sei falar tecnicamente. Só sei falar as coisas com o coração. E com o coração eu falo mais uma vez pra vocês:
Leiam os clássicos, aprendam a escrever lendo esses tesouros e depois se der... Assistam os filmes baseados neles.
Todos nós que gostamos de ler só temos a ganhar com isso!